O objetivo do trabalho foi avaliar qual o melhor nível de inclusão do milho moído para evitar perdas por efluentes e produzir uma silagem de capim elefante roxo de melhor qualidade. Foram avaliados diferentes níveis de farelo de milho na silagem, sendo que os tratamentos foram: T1: (sem utilização de aditivo); T2: 5% de farelo de milho; T3: 10% de farelo de milho; T4: 15% de farelo de milho; T5: 20% de farelo de milho. Para a produção de silagem foram utilizados silos experimentais de PVC e a massa compactada com prensa de madeira e vedada com tampa contendo válvula de Bunsen. Após a abertura os silos foram pesados para avaliar perda de efluentes, perda de matéria seca, perda por gases e foi separada uma quantidade de amostra para realização de matéria seca (%) em estufa de circulação de ar forçada a 105ºC por 24 horas. Foi realizada análise estatística em delineamento inteiramente casualizado, com regressão linear nas variáveis que apresentaram diferença significativa (p-valor abaixo de 0,05). A matéria seca (%) aumentou linearmente à medida que aumentou a inclusão de farelo de milho. As outras variáveis apresentaram efeito quadrático, onde o menor valor de perdas está entre 10 e 15% de inclusão do farelo de milho. Com isso, a inclusão de farelo de milho em silagem de capim elefante roxo melhoram o perfil fermentativo da silagem, aumentando matéria seca e aumentando carboidratos solúveis, reduzindo assim as perdas por efluentes, matéria seca e gases, com melhor valor próximo de 13% de inclusão.