O presente trabalho busca uma maneira viável de extrair o nutriente colina de um meio vegetal, em específico do óleo de lecitina de soja, a fim de provar que é possível criar um suplemento de colina destinado às pessoas veganas, já que os meios mais comuns de absorção são por alimentos de origem animal. A colina é essencial para a formação do tubo neural do feto em desenvolvimento inicial, fazendo o consumo diário recomendado subir, de 425 para 900 mg por dia durante a gravidez, além disso, é muito importante para a saúde hepática e para o metabolismo. A pesquisa inclui experimentações laboratoriais para identificar o maior rendimento possível do método de extração desenvolvido, além de realizar a extração na forma de bitartarato de colina, a forma mais fácil de ser absorvida pelo organismo. Inicialmente, utilizou-se espectrometria em infravermelho para identificar se houve presença de colina no produto refluxado com ácido nítrico e posteriormente precipitado com ácido tartárico. Após uma futura análise de rendimento com o uso de espectrometria em ultravioleta, com equipamento advindo de uma parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, será analisada a possibilidade de oferecer uma alternativa viável e sustentável para o consumo vegano. O trabalho está em andamento e ainda mostra alguns problemas no desenvolvimento do processo de extração e na identificação de colina, portanto será aprimorado o método reacionário e refinado as leituras de espectrometria em infravermelho.