Blocos intertravados são elementos de concreto utilizados principalmente em pavimentação e construção de áreas externas, como calçadas, ruas e pátios. Eles são adequados para se encaixarem uns nos outros de maneira precisa, sem a necessidade de argamassa para fixação. Atualmente, muito se discute sobre as emissões atmosféricas liberadas por grandes áreas asfaltadas, como óxidos de nitrogênio (NOx) e compostos orgânicos voláteis (COVs) que elevam a temperatura atmosférica. Sendo assim, a presente pesquisa tem o intuito de trazer tecnologias sustentáveis para a essa área com a criação de blocos intertravados reciclados com plástico (PVC) e uma camada fina na parte superior com um pigmento fosforescente que absorve luz do sol e brilha no escuro sendo capaz de sinalizar aos motoristas, pedestres e ciclistas (o que também diminui a quantidade de polímeros descartados incorretamente) implementando os novos blocos em ciclovias a fim de minimizar grandes áreas asfaltadas. Portanto, para a substituição parcial será utilizado plástico PVC triturado de granulometria semelhante do agregado graúdo (brita) utilizado no bloco convencional, e mediante ensaios de resistência à compressão será analisado se a substituição apresenta resultados satisfatórios. Na cura de 7 dias (processo de hidratação e ganho de resistência do concreto) com 15% de substituição foi encontrado um resultado de 18 MPa, a NBR 9781 (na qual rege os procedimentos de peças de concreto para pavimentações) é esperado 35 MPa na cura de 28 dias. A cura de 7 dias apresenta 50% da cura final, logo teoricamente os 35 MPa serão atingidos porém para confirmar o resultado final, os blocos já estão em cura para a realização do teste. Foi analisado que os blocos ao serem aplicados em grandes áreas serão capazes de reutilizar 4,4 kg de plástico no traço de 15% de susbtituição o que apresenta um número muito significativo levando em consideração o peso que o plástico apresenta. Em relação ao orçamento, tirar o segundo material mais caro para a fabricação (a brita) o bloco fica 6% mais barato para a fabricação e pode contribuir para uma economia absurda para grandes empresas e, além disso, ser um material inovador no mercado sustentável. Palavras-chaves: Sustentabilidade. Construção civil. Substituição.