A presente pesquisa visa oferecer um novo destino para os pneus, reciclando e transformando-os em manta térmica, para contribuir com um eficiente custo benefício, tendo como publico alvo a população de baixa renda, reduzindo esta quantidade de resíduos. Com a revisão bibliográfica em outras pesquisas referentes ao pneu, vimos que o mesmo tem ampla eficiência distante do seu espaço de serventia, suportando constante conforto térmico, facilitando na aplicação da proposta do projeto. A metodologia se inicia com a retirada da borracha do pneu, onde usamos das laterais por ser a única parte que não havia a presença de aços. Posteriormente, utilizamos como base a formulação de uma borracha padrão na fabricação do nosso elastômero, tendo em vista o pneu moído como a maior quantidade de plástico que se pode incorporar a uma borracha, mantendo-se o padrão. Com isso, elaboramos a pesagem de todos os componentes que fariam parte da composição das amostras/corpos de prova, agilizando para o processo de mistura, feito em um misturador aberto de cilindros. Desta maneira, partindo para a etapa da vulcanização, que se deu em 175°, por 10 minutos, á 80 kg/cm², gerando corpos de prova cilíndricos, paralelepípedos e a pré-amostra. Seguindo, foi possível a realização dos testes de dureza (resistência à penetração de uma superfície, e, quanto maior, melhor resistência mecânica), densidade (realizado pelo método hidrostático, onde utilizamos a água como padrão de referência), capacidade térmica (importante para descobrir a temperatura do calorímetro para poder realizar o teste de calor específico (quantidade de calor fornecida a uma substância para que ela varie sua temperatura em 1 °C)), teste antichamas (avalia a reação da nossa formulação quando entra em contato com o fogo) e DPC ((deformação permanente à compressão) simulação de um lugar quente, apertado e úmido, como o interior de um telhado). Além desses, enfatiza-se também o teste de condutividade térmica, ao qual o grupo viu a necessidade do desenvolvimento de um dispositivo para a efetuação do mesmo. Concluímos que os testes com mais relevância são de calor especifico e condutividade térmica. O calor especifico presente na nossa formulação foi 1,719 kJ/Kg.K, e, comparando com outros materiais que também atuam como isolantes térmicos, nosso material obteve valor maior/semelhante, se apresentando como bom isolante, pois, materiais que possuem calor específico maior, requerem mais calor para mudar de temperatura, tornando-os ideais para estabilização térmica. Testes como deformação permanente á compressão, dureza e antichamas além de analisar as propriedades do material, tem como objetivo verificar se nossa formulação se manteve dentro dos padrões de uma borracha, determinados no inicio da pesquisa, a partir dos resultados. A deformação de 51,5%, dureza de 43 Shore A, e chama que não se retarda ou elimina a propagação são características padrão. Com a efetivação da padronização de uma borracha, podemos concluir que a condutividade térmica se apresentará entre 0.17 a 0, 30 W.m⁻¹.K⁻¹ (PROTOLAB, 2019), mesmo que ainda faremos o teste com o nosso dispositivo para efetivação dos resultados. Em outra perspectiva, pode-se dizer que a densidade de 1,0581 g/cm³, implicará na menor espessura da manta oficial, já que são grandezas inversamente proporcionais, e a dureza acarretará na maior resistência mecânica. Palavras-chave: Reciclagem. Pneu. Amostra. Manta. Térmico. Vulcanização. Calor. Teste.