O ácaro Aceria litchii é um dos principais inimigos das lichieiras (Litchi chinensis Sonn), atacando seus frutos de forma qualitativa e quantitativa, ou seja, árvores afetadas com este ácaro geram menos frutos e com menor qualidade, porém, já existem empresas e fábricas focadas na extinção desses aracnídeos, utilizando agroquímicos, entretanto, a exposição humana a estes acaricidas se constitui em grave problema de saúde pública em todo o mundo, principalmente nos países em desenvolvimento. Desta forma o objetivo do presente estudo é avaliar o potencial acaricida de algumas plantas como: Mamona (Ricinus communis), Boldo (Peumus boldus), Urtigão (Urera baccifera), Pau-tenente (Quassia amara), Espatódea (Spathodea campanulata), Romã (Punica granatum) e Cipó-mil-homens (Aristolochia triangularis). Serão preparados extratos de 5, 10, 15 e 20 gL-1de água, com o objetivo de avaliar o efeito acaricida ou repelente dos mesmos ao ácaro, bem como avaliar o potencial algicida dos extratos visto que existe uma simbiose entre os dois organismos, ácaro e alga (Cephaleuros virescens). Na mamona, será extraído a semente e folha, no boldo e urtigão apenas as folhas serão retiradas, no pau-tenente o caule será utilizado, da espatódea utilizaremos a folha da planta, na romã, será utilizado a parte interna de sua casca, e do cipó-mil-homens será retirado o caule. A alga (C. virescens) conseguiu se reproduzir rapidamente em meio líquido, porém, o meio sólido não se mostrou muito eficiente. Além de que, após a análise dos resultados dos extratos aplicados, foi constatado que os extratos foram capazes de matar os ácaros de todas as folhas, porém, não se sabe se os mesmos extratos foram capazes de inibir os ovos dos ácaros, as algas com coloração mais escura são mais propicias a estarem mortas. As algas conseguiram se desenvolver em ambientes com a ausência de luz no algodão, questionando a literatura, que afirma que essas algas necessitam de fotossíntese para se reproduzir.