As embalagens primárias de medicamentos, feitas de plástico e alumínio, são denominadas blister. Estas foram desenvolvidas a fim de proteger e aumentar a vida útil das medicações, e por terem contato direto com componentes químicos, devem ser descartadas em pontos específicos a fim de evitar contaminação. Onde a população descarta o blíster das medicações vencidas e/ou já consumidas? Nossa hipótese sugeri que a população descarta este tipo de resíduos em lixeiras comuns. Entre as metodologias aplicadas neste trabalho, inclui-se a aplicação de um questionário, via Google Forms, contendo três perguntas, duas abertas e uma fechada, sendo seccionado em duas partes, uma para um público geral e outra direcionado a alunos e profissionais da área da saúde. Os resultados obtidos sugerem que tanto a público geral como alunos e profissionais da saúde descartam as cartelas de medições em lixeiras de resíduos comuns, e entre os motivos, destaca-se não conhecer o local adequado para descartar este tipo de material e ter aprendido desta forma, ressaltando questões culturais, mesmo tendo maior porcentagem, entre ambos grupos pesquisados, o conhecimento de que estes resíduos devam ser descartados em locais específicos. Também se realizou uma pesquisa de campo, com o intuito de verificar a quantidade de farmácias como pontos de coletas de blíster no município de Montenegro, o resultado encontrado foi de apenas uma farmácia entre seis. Procurando uma solução para esta realidade, implementou-se uma caixa coletora de blíster no Colégio Sinodal Progresso, unidade de Montenegro, para comtemplar a comunidade escolar. Ao término deste trabalho, corroboramos nossa hipótese. De fato, grande parte da população realiza o descarte de blíster em lixeiras comuns, misturando-os com os demais resíduos, mesmo tendo conhecimento dos impactos negativos que este ato pode gerar.