Este estudo investiga a doação de sangue no Brasil, analisando o impacto das tecnologias emergentes e da Medicina Baseada em Evidências (MBE) sobre essa ação necessária. O objetivo principal é avaliar o estado atual da doação de sangue, identificar os desafios enfrentados e explorar como as inovações tecnológicas podem melhorar a adesão e a eficiência no processo. A pesquisa destaca a importância da doação de sangue para a saúde pública, essencial para emergências médicas e tratamentos variados, mas revela uma baixa taxa de doadores no Brasil, com apenas 1,7% da população participando, o que está abaixo dos 3% a 5% recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Esse panorama demonstra a necessidade urgente de estratégias eficazes para aumentar a participação. O estudo também examina a evolução da doação de sangue no país, incluindo a não remuneração das doações e o avanço tecnológico nos hemocentros, e compara o ritmo de adoção de práticas altruístas no Brasil com o de outros países, como os Estados Unidos, que iniciaram tais práticas na década de 1940. Além disso, o trabalho explora as restrições à doação, como condições médicas e comportamentais que podem limitar a elegibilidade dos doadores, mas também desfaz mitos sobre proibições. A pesquisa aborda a integração de tecnologias digitais, como eHealth e mHealth, discutindo como soluções digitais, como aplicativos móveis, podem facilitar a comunicação entre hemocentros e potenciais doadores, melhorar a eficiência do processo e aumentar a conscientização sobre a importância da doação de sangue. Dados qualitativos e quantitativos indicam que essas tecnologias podem ser eficazes para engajar novos doadores e superar barreiras existentes, apesar dos desafios relacionados à implementação, como resistência cultural e acesso limitado. A Medicina Baseada em Evidências é abordada, ressaltando a importância de decisões médicas fundamentadas em dados científicos rigorosos e a necessidade de uma avaliação contínua das práticas de transfusão com base em evidências. A metodologia do estudo envolveu uma pesquisa bibliográfica qualitativa, analisando fontes secundárias para identificar tendências e lacunas. Na conclusão, o projeto sugere que a combinação de tecnologias digitais e práticas baseadas em evidências pode transformar o panorama da doação de sangue no Brasil, aumentando a participação e melhorando a gestão dos hemocentros, destacando a importância de continuar investindo em pesquisas e tecnologias para um sistema de doação mais eficaz e sustentável.