Este estudo investiga a influência da música nas emoções humanas e seus efeitos no cérebro, explorando como essa interação pode ser aplicada em áreas como marketing e medicina. O objetivo principal é entender os mecanismos cerebrais envolvidos na resposta emocional à música, com o intuito de utilizar esses conhecimentos para potencializar estratégias de venda e intervenções terapêuticas. Para isso, foi realizada uma análise de experimentos anteriores utilizando eletroencefalograma (EEG) para capturar as variações na atividade elétrica cerebral durante a exposição a diferentes estímulos musicais. O estudo de Gaspar Ramos (2018) foi um dos principais referenciais, fornecendo insights sobre as ondas cerebrais associadas a emoções provocadas pela música. Além disso, foram conduzidas entrevistas com especialistas, incluindo um neurologista, para aprofundar a compreensão sobre os efeitos da música em condições neurológicas específicas, como o Alzheimer. Os dados coletados indicaram que a música afeta a atividade cerebral de maneira distinta, dependendo da estrutura musical e da experiência prévia do ouvinte. Músicas agradáveis foram associadas ao aumento da atividade nas ondas alfa, sugerindo relaxamento, enquanto músicas desagradáveis levaram a alterações nas ondas beta, relacionadas ao estresse. As conclusões apontam que a música pode ser uma ferramenta poderosa tanto na medicina, auxiliando no tratamento de questões emocionais e psicológicas, quanto no marketing, influenciando o comportamento do consumidor. Este trabalho contribui para o entendimento de como a música pode ser utilizada de maneira estratégica em diferentes contextos, promovendo o bem-estar emocional e melhorando a experiência do cliente. Palavras-chave: música, emoções, EEG, marketing, medicina.