RESUMO: O “Filicídio” significa matar o(a) filho(a). O assassino pode ser o pai ou a mãe, sem importar a idade do filho. Será que em todos os casos de Filicídio podemos afirmar que foi uma situação de “Monstruosidade” dos pais? Em lugares que famílias utilizam a violência física como “ato corretivo” existem maiores chances de ocorrer o filicídio? Acreditamos que sim, pode existir mais chances disso acontecer porque os pais já batem nos filhos; às vezes isso pode ser por conta de um distúrbio mental que afeta no cérebro desses adultos responsáveis, sem consciência dos seus atos. Tema muito importante, sendo o filicídio algo mais comum do que imaginamos em nosso país. Um dos casos que ficou mais “famoso” devido a sua alta midiatização foi a morte da menina Isabella Nardoni, como também houve um caso que muito nos chocou, que foi o caso do menino Bernardo que ocorreu aqui no RS. Sabemos que muitos lugares não são saudáveis para as crianças, sendo muito violento e as consequências disso podem ser drásticas. Nosso objetivo geral foi buscar entender as principais motivações de filicídio, se realmente os pais estão motivados a consumar a morte de seus filhos. Como método de pesquisa, além da bibliográfica, realizamos coleta de dados com alunos e pais da nossa escola e realizamos comparações quantitativas e qualitativas. Aproximadamente 200 alunos responderam que sofrem ou sofreram agressão física em suas casas e apenas 1.3% dos pais responderam que utilizam a violência como “ato corretivo”. Acreditamos que esses índices nos fazem refletir sobre a importância de realizarmos uma ação que envolva pais, para debatermos sobre uma educação mais respeitosa e um lar não violento. O filicídio envolve uma psicopatologia, sendo complexo para profissionais da Saúde e também do Direito. Por vezes faltam condições apropriadas para comprovar o estado mental do filicida. Cada caso é muito particular, ainda é preciso muito estudo dos profissionais para compreender esse fenômeno e promover programas de prevenção com o intuito de diminuir os índices dessa tragédia. Esperamos influenciar os pais a sempre dialogarem com os filhos e nunca utilizar a violência física como um ato corretivo. Partimos do pressuposto que violência gera violência, e acreditamos que um lar com criação de estilo abusivo pode ter maiores chances de chegar ao filicídio. PALAVRAS-CHAVE: Filicídio. Violência. Educação.