Este estudo visa destacar mulheres negras cujas contribuições foram apagadas da história, revelando seu impacto científico e socioeconômico. Reconhecendo a relevância dessas mulheres apagadas, investigamos como esse silenciamento afetou a sociedade atual e destacamos seus ensinamentos e lutas. A metodologia abordou o problema do apagamento histórico das mulheres negras, resultado do machismo e do racismo estrutural. Quatro mulheres foram selecionadas para análise detalhada, revelando o esquecimento e silenciamento impostos a elas ao longo do tempo. Os resultados revelaram histórias inspiradoras de pioneirismo e resiliência. Virgínia Leone Bicudo, Enedina Alves Marques, Marie Maynard, e Dorothy Vaughan desafiaram barreiras raciais e de gênero em áreas como psicanálise, engenharia, química e matemática, respectivamente. Suas contribuições foram fundamentais para o avanço científico, e mesmo assim sofreram muito durante suas vidas, para conseguir um reconhecimento tardio, ou mesmo subestimado, assim como milhares de mulheres negras em todo mundo. Apesar de seus feitos históricos, essas mulheres enfrentaram discriminação e falta de reconhecimento, refletindo as profundas desigualdades raciais e de gênero. Suas histórias destacam a importância de reconhecer e valorizar as mulheres negras esquecidas, além de evidenciar a persistência do racismo e do sexismo na sociedade. Em suma, este estudo ressalta a necessidade urgente de resgatar e reconstruir as histórias das mulheres negras, destacando suas contribuições e lutando contra a marginalização e o apagamento histórico. A valorização dessas vozes é essencial para promover a equidade em todas as esferas da sociedade. Além disso, é fundamental olhar atentamente para os rastros que o preconceito deixa em diversas áreas da sociedade e reconhecer a necessidade urgente de combatê-lo.