O presente trabalho trata sobre o uso de telas na EMEB Pres. Getúlio D. Vargas, com o objetivo de dialogar com a comunidade escolar sobre o uso excessivo de telas na adolescência. Esta pesquisa é continuidade do projeto desenvolvido em 2023, em que se abordou o uso excessivo de telas na adolescência. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o tempo limite de uso de telas para adolescentes é de 3 horas, enquanto de acordo com a pesquisa do ano anterior, realizada com os estudantes de 12 a 15 anos, a maioria (32%) passa mais de 6 horas diante de telas. De acordo com Carvalho e Ferec (2019) o uso de novas tecnologias digitais por crianças e adolescentes é um tema muito complexo e é necessário encará-los juntos, com uma abordagem proativa. Pais e educadores possuem maturidade e discernimento para mediar o uso e incentivar hábitos saudáveis. Para atingir o objetivo proposto foi realizada uma pesquisa de campo, com abordagem qualitativa. Com os resultados obtidos até o momento, foi possível observar que é importante esclarecer sobre as diferenças entre o uso individual e coletivo de telas, e sobre o risco da alienação diante das telas e como isso pode afetar os adolescentes que estão em fase de mudanças. Os dados apontaram também a importância de refletir sobre as diferenças entre controle e cuidado, pois o primeiro se refere ao domínio que os pais podem ter sobre as telas dos filhos, impedindo a criança de interagir com telas por um certo tempo, enquanto o segundo ocupa-se em criar uma confiança com a criança e mostrar a ela o porquê é melhor ficar menos tempo nas telas. Com isso, aponta-se a necessidade de ações que promovam a conscientização dos estudantes e famílias sobre a importância de viver além das telas. Palavras-chave: telas; adolescência; conscientização.