Resumo: Projeto desenvolvido pelos alunos do pré 1 e pré 2 do ensino fundamental I, do projeto Bilíngue de Alemão da escola Prof.ª Noemi Vieira de Campos Schroeder na cidade de Pomerode – SC. Com a mediação da professora orientadora Luciana Lisboa de Souza e pela coorientadora Sheila Priscila Hordina Torres. Abordamos os objetos de conhecimento com base nas diretrizes do currículo bilíngue, porém, desenvolvidos sob o viés de projeto. A organização do mesmo se deu de forma interdisciplinar (são 4 disciplinas do projeto bilíngue: Deutsch – Alemão, Kunst – Artes, Mathematik – Matemática e Sachunterricht – Ciências, Geografia e conhecimentos Gerais) com o título de: Das Schmetterlinghaus – Ciência na Educação Infantil. Dentro do objeto de conhecimento Alfabeto Alemão estudávamos a letra Eszett (ß). A referida letra assemelha-se às asas de uma borboleta. Então surgiu uma dúvida que intrigou os alunos: Woher kommt der Schmetterling? De onde vem as borboletas? A partir dessa situação problema iniciou-se então o projeto que pesquisou a metamorfose das borboletas através do experimento borboletário. Com a criação deste borboletário na sala de aula, objetivou-se potencializar e fomentar a curiosidade dos alunos. E a partir disso, utilizar-se dos princípios científicos teóricos e práticos a fim de promover o uso da ciência como ferramenta na aprendizagem de língua alemã. Fortalecendo os quatro pilares educacionais do aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. Além do borboletário, estudamos a vida do naturalista Fritz Müller e sua teoria sobre o mimetismo das borboletas. A implementação do projeto, portanto, mostra que é possível trabalhar a ciência na educação infantil desenvolvendo competências e habilidades que proporcionam um desenvolvimento integral do estudante. Essa aprendizagem significativa e de qualidade se dá especialmente pelo uso do método científico na observação do processo da metamorfose desde a coleta dos ovos de borboleta até a contemplação da borboleta saindo do seu casulo. Um jardim foi criado pelos estudantes, onde as borboletas puderam ser soltas. Por fim, ao conectar-se de forma tão íntima com o processo de metamorfose os alunos foram levados a refletir sobre a vida, em toda a sua plenitude, sobre as mudanças, os tempos e os valores. Permitindo-nos a todos os envolvidos no projeto assimilar verdadeiramente o respeito, a paciência e principalmente o valor da preservação da vida.