O projeto foi desenvolvido na Escola Estadual Rui Barbosa no município de Tibau-Rn, localizada na zona costeira. Foi observada a grande poluição causada pelo acúmulo de plástico nas praias, com risco no meio ambiente e na área da saúde, onde foi vista a importância de tratar este problema. Sendo assim, o primeiro passo foi uma aplicação de pesquisas bibliográficas, onde foi possível descobrir que as algas marinhas (Gracilaria sp) e o açafrão (Cúrcuma longa), possuem nutrientes capazes de ajudar nesse processo. Diante disso, foi desenvolvida uma Bioatadura antibacteriana à base das algas marinhas (Gracilaria sp) e do açafrão (Cúrcuma longa). Como complemento, foi desenvolvido um sistema a base do arduino automático para ajuda no processo de secagem. Foram realizados testes para a comprovação de sua eficiência com: produção da Bioatadura, teste de pH, teste antibacteriano, teste de biodegradação, teste de biodegradação na água doce e na salgada (mar), teste de biodegradação no ar livre, análise microscópico, teste do sistema automático de secagem e pesquisa de aceitação, onde foram adquiridos os seguintes resultados: A bioatadura produzida a partir das algas marinhas e açafrão mostraram resultados positivos por ter uma ação correta. O pH da bioatadura apresentou resultado de nível 7, ou seja, alcalino, que neutraliza os ácidos sem que haja a perturbação de forma extrema das atividades biológicas que nele decorrem. O teste de antibacteriano, os resultou nesse estudo que a bioatadura teve atividade antimicrobiana em diferentes amostras bacterianas, porém, para que a bioatadura possa ser utilizada como curativo antimicrobiano (fármaco natural), fatores abióticos relativos ás condições das algas marinhas e do açafrão utilizados na sua produção, aliados a uma grande diversidade de amostras bacterianas existentes, devem ser considerados para que se estabeleçam as concentrações antimicrobianas e citotóxicas da espécie. O teste de biodegradação retratou uma degradação completa no período de uma semana (7 dias), diferente de outros plásticos que tem uma durabilidade de, mais ou menos, 450 anos. Após as pesquisas realizadas, fomos incentivados a realizar testes que seriam necessários para o desenvolvimento de um autoadesivo biodegradável. O teste de biodegradação na água doce se retratou uma degradação completa no período de (15 dias), o teste de biodegradação na água salina (mar), teve uma degradação bastante completa no período de (10 dias). O teste de biodegradação no ar livre se decompôs em apenas (18 dias) mostrando resultados bastante positivos. A análise microscópica mostrou diversas fibras em sua estrutura, que é de extrema importância, pois elas tornam o plástico mais resistente e flexível. No teste do sistema automático de secagem teve uma função que vai facilitar na secagem da bioatadura. Considera-se o resultado da pesquisa positivo, pois é bastante relevante por possuir um caráter ecologicamente correto e de baixo custo, contribuindo tanto para as pequenas empresas hospitalares, quanto para as empresas de bioplásticos. PALAVRAS-CHAVE: BIOATADURA, ALGAS MARINHAS, AÇAFRÃO, SISTEMA DE SECAGEM, ESTUFA, ARDUINO.