No Brasil, motivados pela COVID-19, estamos passando por um período de isolamento social e isso pode resultar em diversos problemas psicológicos. Então decidimos investigar como a rotina de parte da comunidade escolar da Escola de Ensino Fundamental Santa Doroteia Planalto foi afetada e como algumas pessoas reagiram a essas grandes mudanças em seus hábitos diários. Após pesquisas em referenciais sobre o tema, formulamos um questionário. O objetivo dessa ferramenta era descobrir: o perfil da nossa comunidade escolar, como idade, moradia, hábitos extraclasse e saída de casa ao longo da semana, questionamos também o estado emocional dos participantes diante do isolamento. A partir desse levantamento de informações, foram gerados gráficos e materiais para a análise, que comparamos com as pesquisas sobre o tema e a entrevista feita com a psicóloga que trabalha em ambiente escolar. Nossos resultados apontaram que a maioria dos participantes da pesquisa tem entre 11 e 12 anos de idade e isso é motivo para que acabem saindo poucas vezes de casa ao longo da semana, isso porque seus pais se preocupam com a segurança deles em relação à saúde, o que potencializa seu isolamento social, pois as crianças não têm muito contato com os amigos. Existe ainda outro agravante nesse distanciamento que é a dificuldade de ter acesso à internet para socialização. Em relação ao seu estado emocional, 80% diz que se sente mais triste com as alterações em sua rotina: tanto adultos quanto crianças. Além disso, vemos que há a presença constante do medo, que parece ser inevitável e pode ser prejudicial a sua saúde. As crianças tendem a agir da mesma forma que seus responsáveis, seja com tranquilidade ou preocupação constante. E esse estado anímico pode potencializar e desencadear episódios de ansiedade e medo, o que acarreta danos tanto físicos como psicológicos. Palavras-chave: Isolamento, Comportamento.