O momento de desmonte da Política Pública de Ensino e as consequências da Pandemia refletem diretamente na modalidade da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Assim, enfrentamos uma redução drástica no número de matrículas. Neste mês e ano onde o patrono da Educação brasileira comemora 100 anos de seu nascimento, e, pesquisando sobre o futuro da Educação de Jovens e Adultos em nossa escola, é impossível não referencial tal trabalho com suas obras. Para analisar tal fenômeno, elaboramos uma entrevista a partir do formulário google, onde o público-alvo foram os familiares dos estudantes da EJA, 5ºs e 6ºs anos. Neste trabalho pudemos compreender alguns motivos que fazem com que pessoas que poderiam buscar um melhor grau de escolarização, optem por não fazê-lo. Alguns dos dados produzidos em nossa pesquisa trouxeram que 61,1% dos entrevistados abandonaram os estudos devido a vida laboral, consolidamos o conceito que originou a Política Pública da Educação de Jovens e Adultos onde o perfil etário dos sujeitos com Ensino Fundamental incompleto nestas famílias chega aos 35, 2% no intervalo de 35 a 40 anos, e que, deste universo 63% concordaríam em retornar aos estudos na modalidade EJA. No entanto, surgem alguns impeditivos a esta ação, fatores como falta de tempo, trabalho, família, não possuir mais paciência ou mesmo não achar mais necessário, entre outros menos citados. Desta maneira, podemos afirmar que se nada mudar na abordagem com a comunidade nossa EJA está destinada a acabar.