Na história brasileira, passamos por um período deplorável, a Ditadura Civil Militar. Durante uma noite de 21 anos, houve censura, repressão e violência. Como forma de lutar contra essa realidade, diversas manifestações artísticas questionaram o status quo, sendo uma das mais marcantes, acessíveis e emblemáticas, a música. Todo esse processo anda se tornando uma “passagem desbotada na memória das nossas novas gerações”, permitindo teorias que buscam revisar, e até enaltecer, os acontecimentos históricos, tornando-se, portanto, fundamental apresentar os fatos da maneira mais próxima possível da realidade. Assim, para compreender como a música era utilizada como instrumento de protesto e conscientização durante esse período, realizamos um estudo que se inicia no momento conhecido como “Os Anos Dourados”, antecedente ao Golpe de 1964. Após o fim da Segunda Guerra Mundial, o clima geral, na população, era de euforia, o que se refletia em grande parte nas produções musicais do momento, como a Bossa Nova, marco que representou a esperança renovada da década de 1950. Porém, nem tudo eram flores, já que a política externa bipolar (Guerra Fria) influenciou a normativa interna. Assim, desde o suicidio de Vargas, os militares se mostraram como uma força interventora recorrente na política nacional, e, no dia 31 de março de 1964, o projeto se concretizou. O ouro da década de 1950 virou chumbo nos anos vindouros. Do ponto de vista cultural, o show “Opinião”, junto aos festivais musicais, foram as primeiras formas de contestar o governo, que por meio de atos institucionais tentava manter uma normalidade e legitimidade política. Com a promulgação do Ato Institucional Número Cinco (AI-5), a violência, censura e perseguição aos opositores do regime passaram a ser legalizadas, e muitos encontraram o exílio como forma de sobrevivência. Nesse momento surgiram grandes produções musicais de protesto, como “Pra não dizer que não falei das flores” e “Cálice”, que refletem o ambiente político dos anos de maior repressão. Com o passar do tempo, o Regime Militar se tornou cada vez mais insustentável e impopular. Em 1978, o AI-5 deixou de estar em vigência e, em 1979, foi assinada a Lei da Anistia, em que o sentimento popular foi sintetizado na letra de “O Bêbado e a Equilibrista”. Neste momento, o Rock assume o lugar da crítica política, dando maior enfoque às mazelas sociais. As “Diretas Já!” reivindicaram a eleição direta para a presidência da república. A proposta não foi bem sucedida e em 1985 a eleição indireta de José Sarney, um civil, marcou o fim da Ditadura. Assim, concluímos que, como Peter Gay observa em seu clássico “A Cultura de Weimar”, períodos conturbados e tensos se mostraram, durante a linha do tempo histórica, mais propícios a um florescimento cultural, fenômeno que se repetiu na Ditadura Civil Militar Brasileira, em que ao mesmo tempo que havia a grande repressão e censura, a arte, inclusive a música, se mostrava presente como ferramenta de contestar tal situação, dando voz a aqueles que haviam sido silenciados, além de criar produções atemporais. Palavras-Chave: Ditadura Militar; Brasil; MPB; Música; Protesto
Texto impecável! Trabalho extremamente bem feito! Parabéns aos envolvidos!
Que trabalho extraordinário!
Parabéns a todos!!!! 👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏
😍
Super pertinente, bem estruturado, importante e lúcido o trabalho realizado por vocês. Sobretudo diante do momento atual, tão delicado e ameaçador para as instituições democráticas que são os alicerces do nosso país. Parabéns!
Sensacional, trabalho perfeito. Parabéns
EHHH PARABENS, trabalho perfeito!!!!
Trabalho incrível e pertinente! Documentário histórico maravilhoso! Parabéns aoa envolvidos!
Muito bom!!! Parabéns!!!
Num momento em que a Democracia está sob ameaça, tomar conhecimento desse trabalho de três adolescentes de 16 anos traz luz à esperança. O tema do trabalho deles me toca muito. Agradeço a eles por expor, de forma tão legal, uma página infeliz da nossa história.
Parabéns. Tema muito oportuno, particularmente neste momento.
Dizemos.o estado é laico.porque cabe ao estado ser a liga , o amálgama, que mantenha os seres imperfeitos e com necessidade diferenciadas ainda no jogo e não descartado.
Muito bom o trabalho! Tema importante e abordado de forma muito clara e criativa. Parabéns aos participantes!
Como professora, fiquei muito feliz ao ver um trabalho tão legal com esse tema. Em tempos sombrios como o nosso atual, vejo o trabalho da Ana, do José e da Luísa como uma luzinha de esperança. Parabéns aos três e aos professores envolvidos em todo o processo!
Parabéns luh!
Excelente texto!!!
Maravilha de projeto.
Acompanhei esse trabalho desdenho início, vi a dedicação e todo esforço. Tema super atual com memórias musicais marcantes!! Parabéns para o Zé. Ana e Luisa
Parabéns aos participantes!
Excelente projeto
Uau! Que lindo! Parabéns alunos, excelência acadêmica bastante visível!
Parabéns pela dedicação de todos! Trabalho muito bem feito e executado…
Gratificante ler e ver que os jovens estão cientes. E que no futuro, o passado não será esquecido. Parabéns!
Excelente trabalho muito bom relato. Para quem achaque foi uma boa época.
Parabéns 👏👏👏👏👏