A partir da fase I do trabalho, realizada no ano de 2021, em que identificou-se a samambaia salvinia como um método viável e eficaz na sorção do óleo de cozinha, percebeu-se que havia necessidade da compreensão das informações biológicas da planta e do processo de sorção por ela realizado. Além disso, após ter sorvido o óleo, a samambaia não pode ser simplesmente descartada em contato com o solo, uma vez que possui certa quantidade do resíduo, que é danoso ao meio ambiente. Portanto, o objetivo geral da pesquisa é identificar um método de separação do óleo da samambaia após o processo de sorção, possibilitando a reutilização dessas substâncias. Para que isso fosse alcançado, foram utilizados os seguintes métodos: pesquisas bibliográficas e testagens in vitro para identificação da melhor forma de sorção e extração do óleo sorvido pela salvinia molesta. Através desta metodologia, foi observado que a planta sem raiz tem maior capacidade de sorção; que a luminosidade não interfere no processo, e; que a extração por solvente combinada com a mecânica é a mais eficaz para a dessorção do óleo de cozinha (76,39% do óleo total dessorvido). Assim, a partir dos processos estudados, fizeram-se algumas suposições sobre a aplicabilidade dos mesmos na natureza. Em última análise, a primeira hipótese não foi testada de forma conclusiva, enquanto as outras três foram confirmadas. Já os objetivos, foram todos alcançados. Por fim, conclui-se que foi feito um avanço considerável em relação à aplicação na natureza e, assim, à preservação da mesma. Palavras-Chave: óleo de cozinha, salvinia molesta, sorção, extração.