O fungo Rhizoctonia solani é um dos patógenos mais importantes afetando a cultura da soja no Brasil. Este fungo causa queima da folha e/ou mela em soja, para a qual medidas de manejo cultural são consideradas alternativas importantes para controle antes do estabelecimento da doença. A exposição humana a agrotóxicos se constitui em grave problema de saúde pública em todo o mundo, principalmente nos países em desenvolvimento. Desta forma o objetivo do presente estudo é avaliar o potencial fungitóxico de algumas plantas como: Pariparoba, manjericão verde e lilás, barbatimão, aroeira e cavalinha. Foram preparados os extratos com as concentrações de 5,10; 15; e 20 g L-1, utilizando meio aquoso. Após, preparou-se o meio BDA, o fungo Rhizoctonia solani foi repicado nas placas, as quais serão alocadas em BOD e realizadas as análises do crescimento. É possível concluir que houve diferença significativa entre os tratamentos. O tratamento com menor crescimento micelial foi camomila 1,5 gL-1, e ele foi estatisticamente diferente do controle, ou seja, tem eficácia no controle do fungo Rhizoctonia solani, reduzindo 52,5% do crescimento em relação ao controle. O tratamento que mais apresentou crescimento de micélio foi o Chapéu-de-Couro 1,5 gL-1, sendo seu crescimento significativamente semelhante ao controle, ou seja, não recomenda-se a utilização. Mais testes são necessários para averiguar a eficácia de outros extratos vegetais