O objetivo da pesquisa é entender de que forma são realizados os testes de cosméticos em animais. A pesquisa abordou a realização dos testes de produtos cosméticos em animais, o que pode ou não ser feito durante os testes, quais animais são utilizados e por quais razões, se os animais podem ficar com algum tipo de sequela após os experimentos e quais os procedimentos podem e devem ser tomados caso isso aconteça. Visou, ainda, verificar sobre leis que regulamentam os testes em animais e sobre empresas que afirmam não realizarem esses tipo de testes em seus produtos, e se suas mercadorias recebem um selo por conta disso. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, utilizando livros e artigos científicos. Durante a pesquisa foi verificado que os testes de cosméticos em animais são realizados para preverem reações que podem acontecer no corpo humano. Para isso são utilizados principalmente coelhos, ratos e cães, mas gatos e chimpanzés também podem ser usados. Os testes são realizados aplicando os produtos sobre a pele e olhos dos animais, e em alguns casos até ingestão em grandes quantidades. As principais reações são irritação e ferimentos, e podem chegar a convulsões, úlceras, hemorragias e até a morte. Essas reações são observadas por um prazo de tempo que pode variar entre algumas horas e até mesmo dias. A maioria dos testes são realizados com os animais estando sedados, mas alguns são sem anestésicos, porque, segundo os cientistas, isso pode alterar os resultados. Muitas leis foram feitas para garantir a integridade física dos animais ou para que, pelo menos, sofram o mínimo possível durante esse processo. Algumas marcas de produtos cosméticos alegam não usarem mais esses métodos de testes com seus produtos (algumas já há algumas décadas), utilizando um selo chamado “cruelty free” mas embalagens dos seus produtos. Palavras-chave: Animais; Cosméticos; Testes.