O projeto intitulado “Que chuvinha boa!” foi desenvolvido pelas crianças da Classe de Educação Infantil A2, no ano de 2022. O mesmo tem o objetivo de conhecer o fenômeno natural da chuva, identificando-a como fenômeno natural positivo, benéfico e essencial para a sobrevivência de animais, das plantas e das pessoas. A escolha do tema partiu da sensibilidade da professora orientadora, ao observar que, durante momentos de brincadeira no pátio de areia, em dias em que repentinamente ficavam nublados, ou durante as garoas de verão, algumas crianças solicitavam insistentemente para que retornassem para sala. Através de momentos de conversa sobre o que lhes motivava, foi constatado que a maioria relatou ter medo e não gostar da chuva. Considerando a importância da água para a sobrevivência, fez-se necessário o desenvolvimento do projeto para sensibilizar e conscientizar as crianças sobre a importância da chuva. A metodologia do projeto de pesquisa baseou-se na exploração de diversas propostas relativas à temática, como: contação de histórias; em vídeos explicativos; músicas; no manuseio da água em seus diferentes estados físicos. A partir das experiências vivenciadas ao decorrer deste projeto foi possível conhecer o elemento natural da chuva, sons produzidos, sua origem partindo da compreensão do ciclo da água, e dos estados físicos da mesma. De forma lúdica e atrativa, as crianças foram capazes de investigar e produzir seus próprios conhecimentos, os quais foram compartilhados através de trocas, nos momentos de rodinhas de conversas com o grande grupo e registradas por eles no caderno de campo. Através de relatos em situações direcionadas de conversas, atitudes e conversas informais, enquanto brincavam, possível identificar relatos em que as crianças passaram a identificar a chuva como um elemento natural positivo, benéfico e essencial para a sobrevivência de animais, das plantas e das pessoas. Passaram a reconhecer a importância do consumo diário de água, e mesmo a maioria afirmando ainda não consumirem a média de água recomendada, passaram também a acompanhar a necessidade desse hábito, através da observação da própria urina.