Vemos que há muitos anos a indústria de vidro sempre foi muito utilizada no nosso cotidiano e continuará dessa forma. Mas como qualquer outra indústria ela acaba enfrentando pequenos problemas que podem atrasar o processo de sua evolução. Após o familiar de uma das integrantes do grupo ingressar nesse meio de produção, começamos a entender um pouco mais sobre esses problemas e iniciar ideias de possíveis soluções para essas dificuldades. Depois da leitura que tivemos no site Brain Market vimos que certas crises vêm ocorrendo após o fim da pandemia fazendo com que empresas geram mais gastos com a fundição de vidros que não estão sendo utilizados. Isso acaba descarregando um dos principais problemas encontrados dentro dessas empresas, que é o alto consumo de energia elétrica e gás natural utilizado para a fabricação de vidro. Através disso elaboramos um projeto que visa auxiliar na economia desses grandes gastos. O nosso projeto vem sendo desenvolvido para a criação de um mecanismo que possa aproveitar a inevitável evasão do calor que ocorre durante a produção de vidro dentro de Fornos Elétricos a Arco (FEA) para a conversão de energia térmica e assim auxiliar na economia de energia da empresa e economia de seus gastos. Ao que se sabe os fornos são aquecidos através de eletrodos e gás natural, atingem cerca de 1800° C e devem aquecer a mistura de matérias-primas sólidas (caco, areia, barrilha, calcário) por cerca de 24 horas para que o vidro fundido fique perfeitamente homogêneo e possa assim, fluir através dos canais de distribuição para as máquinas de formação onde os moldes de vidro estão localizados. O mecanismo funcionará com a conversão de energia térmica em energia elétrica, que é considerada uma energia de baixo custo e de rápido retorno. Para que não se prejudique o desenvolvimento da empresa, utilizaremos o calor evasado, pois apenas 40% de toda energia que é utilizada para a fabricação do vidro, realmente é aproveitada. Os 60% restantes se perdem aproximadamente em 30% no forno e os outros 30% na chaminé. Utilizaremos o calor da chaminé para a conversão das energia utilizando a pastilha Peltier para essa função. A chaminé será nosso principal instrumento para a aplicação da tarefa. Para a comprovação do funcionamento da pastilha em relação a conversão de energias, os resultados obtidos através do protótipo atenderam as expectativas estabelecidas. O protótipo foi desenvolvido com apenas uma pastilha Peltier, um led, um cabo boca de jacaré, velas e gelo (para obter a diferença de temperatura). Após submetermos a pastilha a essa diferença de temperatura, conseguimos obter energia elétrica que liga o led. Com isso podemos concluir de forma parcial a eficiência do mecanismo. Para o amadurecimento do projeto, estamos revisando algumas etapas para dar continuidade a forma em que ele irá se portar na prática. Com isso, pretendemos futuramente aplicar o trabalho em uma fábrica e para conseguir viabilizar o uso utilizaremos um inversor de tensão a fim de alternar a corrente contínua para alternada e a tensão de aproximadamente 15V para 240V. Esse projeto além de poder ser aplicado na indústria do vidro, poderá ser executado em outras indústrias que utilizam de temperaturas extremas, uma vez que a pastilha suporta de 200°C até 100°C. Palavras-chave: Calor. Conversão. Vidro. Energia. Forno. Indústria.