Neste trabalho, nosso objetivo foi identificar se as famílias que possuem crianças e adolescentes com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) se sentem satisfeitas com a inclusão nas escolas municipais, estaduais e particulares na cidade de São Leopoldo. A justificativa para realizar essa pesquisa ocorreu em função do fato que o TEA atinge entre 1% a 2% da população mundial e conhecer como ocorre a inclusão nas escolas é importante para saber se os direitos das pessoas com autismo estão sendo respeitados. A pergunta norteadora questionava se as famílias estavam satisfeitas com a inclusão escolar, partiu-se da hipótese que existiam dificuldades neste processo, apesar das leis que asseguram tais direitos. A pesquisa foi realizada através de livros, artigos, leis e vídeos sobre o assunto. Realizou-se uma pesquisa quantitativa com 81 pais ou responsáveis de estudantes. Elaborou-se um jogo virtual sobre o autismo e foram realizadas oficinas em duas turmas de nossa escola. Os resultados encontrados apontam dificuldades no processo de inclusão escolar no que diz respeito aos estudantes com TEA em nossa cidade, pois em relação aos pesquisados os índices de satisfação são inferiores a 50%. Por outro lado, 65% dos pesquisados afirmaram que os colegas recebem bem seus filhos no processo de inclusão e mais de 80% indicaram que os alunos recebem apoio pedagógico de estagiários, exceto nas escolas estaduais onde 52% dos estudantes ficam desamparados. Consideramos que a hipótese da pesquisa demonstrou-se parcialmente correta, pois foi identificado dificuldades no processo de inclusão dos estudantes com TEA em São Leopoldo. Apesar disso, é inegável que a educação inclusiva de alunos com autismo conquistou seu espaço, fato evidenciado no grande número de matriculados em escolas regulares e no apoio pedagógico realizado pelos estagiários e na compreensão da maioria dos colegas sobre o processo de inclusão. Palavra-chave: autismo, inclusão, TEA.