Esta pesquisa é um levantamento de dados cujo tema está relacionado a área da saúde, especificamente sobre o daltonismo. A escolha por esse tema deve-se, pois esse assunto não é muito falado/debatido no ambiente escolar, sendo que nunca foi estudado sobre essa doença, e nem na comunidade bom-principiense. Além disso, o interesse surgiu a partir de um vídeo da rede social Tiktok que falava sobre o daltonismo e as situações que uma pessoa daltônica passava no dia a dia. Diante disso, decidiu-se realizar essa pesquisa com o objetivo de identificar possíveis alunos dos anos iniciais de Bom Princípio que sCategoria EJAm daltônicos. Sendo assim, essa pesquisa tem uma abordagem quantitativa, pois será determinado a porcentagem de possíveis alunos daltônicos das séries iniciais de Bom Princípio. Entretanto para isso, fez-se necessário realizar leituras em artigo e sites da Internet, bem como conversar com especialistas sobre o assunto como um optometrista e um oftalmologista para assim ampliar o nosso conhecimento sobre a origem da doença, o diagnóstico que envolve a doença, os tipos de daltonismos existente, bem como seus tratamentos. Em busca de dados para atingir o objetivo, utilizou-se três instrumentos de coleta de dados: um teste validado por um especialista no assunto que será para diagnosticar possíveis daltônicos; um questionário online para os alunos da séries finais da EMEF “12 de Maio” para verificar se conhecem a doença; e entrevistas com daltônicos ou pais de crianças daltônicas para identificar como ocorreu o diagnóstico. Nas entrevistas com pessoas daltônicas, foi possível perceber que o daltonismo pode não impactar significativamente na vida, sendo um pequeno detalhe, visto que as pessoas entrevistadas descobriram que eram daltônicos na idade adulta e por causa de uma peça de roupa. Na conversa com os pais, identificou-se que as atividades escolares que envolvem pintura fornecem informações para desconfiar que seus filhos sCategoria EJAm daltônicos, ou sCategoria EJA, o diagnóstico pode ser feito no início da alfabetização. Na escola, os professores auxiliam identificando as cores, principalmente em atividades avaliativas. Segundo os professores de Geografia e História, esses alunos mostram um pouco de dificuldade na leitura de mapas. Em relação ao teste aplicado nos anos iniciais das escolas municipais de Bom Princípio, teve-se 471 participantes, sendo que suspeita-se que 13 alunos possam ter daltonismo e oito ter outro problema de visão. Por fim, tem-se a pretensão de compartilhar nossos conhecimentos sobre o assunto, por meio de conversas, apresentações em feiras e de um teatro, para que a comunidade de Bom Princípio e, principalmente, os alunos da EMEF “12 de Maio” aprendam mais sobre o daltonismo. Desse modo, busca-se entender sobre a doença, mas também compartilhar esse conhecimento com os demais, buscando assim auxiliar as pessoas com daltonismo para que tenham uma melhor qualidade de vida.