Um dos maiores e mais graves problemas da humanidade desde os primórdios é o preconceito, que desencadeia ainda outros problemas, não apenas sociais, mas a exclusão como um todo. E dentro desse contexto, buscou-se ressaltar nesse trabalho, que a educação deve corroborar assertivamente para a promoção da igualdade racial, educando para a liberdade e a valorização. O referido trabalho compreende aprendizagens gradativas sobre a cultura africana em todos os aspectos, considera a história a partir da viagem até o continente africano, bem como a chegada dos afrodescendentes no Brasil, onde através de mapas e globo terrestre, iniciamos nossa pesquisa. A pesquisa apresenta as nossas vivências e conhecimentos frente à cultura africana, como a construção de instrumentos musicais, apresentações de músicas e danças, oficina de Capoeira e palestra, oficina de culinária, saída de estudos em busca de informações sobre a história, a etnia africana na cidade de Portão, especificamente na região de Macaco Branco. A metodologia utilizada se deu por meio de uma pesquisa-ação que promoveu o conhecimento acerca da cultura negra. A coleta de dados evidenciada, por meio de três questionários de pesquisas: o primeiro a respeito de descendência africana, o segundo refere-se ao preconceito e o último sobre opiniões pessoais de africanidades, dividido em duas partes: uma com as famílias, outra com as turmas da escola. Ampliamos para outras escolas a pesquisa, através do Google Formulário, que reflete como os afrodescendentes vivem atualmente e as dificuldades que enfrentam. Utilizou-se ferramentas do Google para consolidar ainda mais as vivências, habilidades e competências relativas à cultura africana, bem como, cumpriu-se a Lei 10.639/03, que tornou obrigatório a inclusão da história e cultura afro-brasileira, na grade curricular do ensino fundamental e médio. Por fim, o trabalho contribuiu no desenvolvimento crítico/social dos estudantes na valorização da pluralidade cultural, combatendo atitudes de racismo, contribuindo com as futuras gerações no respeito e valorização. E, como diz uma frase do líder africano Nelson Mandela “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar.”