Chocolate: Mocinho ou Vilão?
É difícil encontrar alguém que não goste de chocolate. Por mais que algumas pessoas não gostem de comê-lo, dificilmente não consomem algo que seja derivado de chocolate. A verdade, é que precisamos descobrir os mistérios que envolvem esse delicioso doce e saber se faz bem ou mal a saúde.
E foi a partir da leitura do livro “ A Fantástica Fábrica de Chocolate” de Roald Dahl, que a nossa curiosidade sobre esse maravilhoso doce, aflorou ainda mais. Acreditamos que através de nossas pesquisas e experimentos, poderemos, enfim, decifrar esse mistério.
Sabemos que o consumo excessivo de chocolate, assim como de outros alimentos, não traz benefícios à saúde. Precisamos descobrir uma forma de manter o consumo de chocolate sem que prejudique nossa saúde.
Para realizarmos o projeto, definimos os seguintes objetivos: conhecer a história do chocolate, entender sua composição e alterações até chegar ao modo de consumo atual, experimentamos diferentes tipos de chocolate para compreender suas diferenças e descobrir benefícios e malefícios que pode trazer para a nossa saúde, quais são os ideais para consumo, entender por que as pessoas gostam tanto de chocolate, por fim descobrindo se o chocolate faz bem ou mal para a saúde.
Em nossas pesquisas, descobrimos que quando os espanhóis chegaram ao México, ficaram surpresos ao descobrirem que os Astecas, um povo muito desenvolvido, conheciam e consumiam uma bebida muito saborosa, o tchocolatl. Que era temperado com pimenta. O imperador asteca, presenteou os espanhóis com uma plantação de cacau. Por isso, começaram a exportar as sementes de cacau de navio para a Europa. Chegando na Europa, os espanhóis levaram o tal tchocolatl para umas freiras que aperfeiçoaram a receita, colocando açúcar, canela e anis. O que deixou a bebida muito saborosa, que virou mania nacional. A receita ficou com os monges para manter a exclusividade da bebida, que mais adiante revelaram o segredo.
Em 1657, surgiu a primeira fábrica de chocolate na Inglaterra. Então o mundo todo conheceu o chocolate. O problema ainda era, a manteiga do cacau que ficava boiando em cima da bebida.
Até que um dia, Coenrad Van Hauten, criou uma engenhoca que separava a manteiga do cacau, deixando como resultado o pó do cacau. Então os chocolateiros descobriram que misturando a manteiga do cacau com a sementinha do cacau moída e açúcar, formava uma massa que depois de fria podia ser moldada e endurecia.
A partir daí surgiram os diversos tipos de chocolate como conhecemos hoje.
Aprendemos que cacau e chocolate são alimentos diferentes. Sendo o cacau a forma pura, cheio de nutrientes e é excelente para saúde (especialmente se for orgânico). Já o chocolate tem apenas uma pequena porção de cacau. A grande maioria de sua composição é açúcar, leite, gordura hidrogenada, conservantes, aromatizantes e emulsificantes. Portanto, se não tiver acesso ao cacau puro de alta qualidade, prefira sempre um chocolate com no mínimo 70% de cacau, pois é mais saudável.
Descobrimos os tipos de chocolate que são mais consumidos são: Chocolate ao leite, Chocolate meio amargo, Chocolate amargo, Chocolate branco, Chocolate de soja, Chocolate de alfarroba, Chocolate light e
Chocolate diet.
O mais saudável sempre será aquele que contém uma maior quantidade de cacau, que é o ingrediente responsável por todos os benefícios, como a redução do risco de doenças cardiovasculares e do câncer, protege o cérebro, auxília na redução do colesterol ruim e da pressão arterial. Pelo fato do chocolate amargo contar com boas quantidades de pó de amêndoa de cacau em sua fórmula, uma excelente fonte de flavonoides, poderoso antioxidante que traz esses benefícios à saúde.
Lembrando que, para isso, você precisa consumi-lo sempre com moderação. Então, após nossos estudos e pesquisas, concluímos que o chocolate pode ser tanto mocinho quanto vilão. Depende de como consumimos.
Perfeito
Excelente o tema abordado, parabéns aos professores e tbm a essa turma linda e dedicada
Maravilhoso, e muito interessante.
Show, parabéns
Ótimo este projeto,parabéns aos envolvidos, professor e alunos.