As cidades-esponja são cidades projetadas para lidar com problemas relacionados ao volume de chuvas e escoamento dessas águas de forma sustentável. Este trabalho torna-se importante, pois a crise climática que atingiu o Rio Grande do Sul colocou esse tema em evidência, visto que as cidades gaúchas precisam de soluções para lidar com possíveis novas ocorrências climáticas. Nosso trabalho objetiva entender como o método de cidades-esponja pode ajudar as cidades gaúchas, e também entender como funciona esse sistema, na expectativa de descobrir se isso pode ser aplicado atualmente no nosso estado. Dentre nossas hipóteses estão: As cidades gaúchas podem ser favorecidas pelo sistema de cidade esponja, o sistema pode ajudar a diminuir os impactos das chuvas e prevenir novas emergências e a construção de cidade-esponja pode impactar a demografia das cidades gaúchas. Durante o nosso trabalho nós realizamos pesquisas na internet e em sites científicos, aplicamos um questionário composto por três perguntas nas turmas dos anos finais do turno da tarde da escola Santo Antônio e entrevistamos a Professora de Ciências Biológicas Géssica Nascimento e o Professor de Geografia Josiel Laerte Marcos. Dentro do referencial teórico, utilizamos a obra de Januszkiewicz e Golebieski (2019), que diz que: cidades-esponja tem como um de seus objetivos principais o de “regular” o ciclo da água e chegar o mais próximo possível do ciclo hidrológico natural, através de medidas que consigam restaurar a capacidade da cidade de absorver, infiltrar, armazenar, purificar e gerenciar a água. Observamos que os alunos da Escola Santo Antônio não conheciam o método de cidades esponjas. Descobrimos que não existem cidades consideradas “esponjas” no Brasil, porém, em outros países, esse sistema é mais comum e que esse sistema poderia ser aplicado em algumas cidades gaúchas, as quais foram afetadas pelo alto volume de chuvas. Considera-se que este trabalho é uma forma de disseminar informações sobre as cidades esponjas, ampliando o debate sobre o assunto, a fim de mitigar possíveis novos danos causados pelas mudanças climáticas. Por fim, este projeto torna-se relevante, de forma a contribuir ao debate sobre a prevenção a novas catástrofes naturais.