A porcentagem estimada de psicopatas no mundo é de 1%. Já a de sociopatas é maior, cerca de 4%. Recentemente, por conta da Pandemia de Covid-19, os termos sociopata e psicopata estiveram em alta na imprensa, designando negacionistas da vacina e do uso da máscara, implicando mortes, o que evidenciou a falta de empatia. As estudantes decidiram então investigar sobre os traços fisiológicos e psicológicos que caracterizam as pessoas consideradas sociopatas e psicopatas para identificar semelhanças e diferenças – partindo da hipótese de que pode, ou não, existir distinção entre um e outro. Também pesquisaram sobre variações referentes a psicopatia em homens e mulheres, que acreditavam existir. Como metodologia, utilizaram: levantamento bibliográfico e pesquisa em sites da área médica e de psicologia; Entrevista com a psicóloga Cláudia Sanini, ligada à Prefeitura Municipal de Esteio, e análise dos dados apurados. A partir das fontes consultadas, concluíram que Sociopatia e Psicopatia são classificadas como Transtorno Antissocial e confirmaram a hipótese de que a diferença é que o psicopata nasce com essa condição e o sociopata se torna, por conta de traumas normalmente sofridos na infância. Com o projeto, as estudantes afirmam que passaram a saber mais sobre o funcionamento do cérebro, comportamentos psicopatas/sociopatas e a diferença de gênero na atuação de um crime. Esse projeto nos faz refletir sobre a importância de termos empatia em uma sociedade cada vez mais individualista e desumanizada.