O fungo Rhizoctonia solani é um dos patógenos mais importantes afetando a cultura da soja no Brasil, ocorre em diversas culturas de importância econômica, como a batata, o feijão, o fumo, o milho e a soja, causando podridões radiculares no início do desenvolvimento da plântula e provocando redução no vigor e na germinação da semente. A incidência e a severidade do ataque estão associadas às condições do solo e a sequencia de culturas cultivadas na área. O fungo mantém-se de um ano para o outro, sob a forma de esclerotos no solo, ou como micélio em resíduos vegetais existentes no solo. Na primavera, quando as condições são mais favoráveis, os esclerotos germinam e invadem os caules da planta, especialmente através de feridas. O desenvolvimento da doença é estimulado por temperaturas do solo baixas e humidade elevada. A exposição humana a agrotóxicos se constitui em grave problema de saúde pública em todo o mundo, principalmente nos países em desenvolvimento. Desta forma o objetivo do presente estudo é avaliar o potencial fungitóxico de algumas plantas como: Pariparoba, manjericão verde e lilás, barbatimão, aroeira e cavalinha. Foram preparados os extratos das plantas listadas anteriormente com as concentrações de 5,10, 15, e 20 g L-1, utilizando meio aquoso, as folhas destas foram maceradas e alocadas em um local sem incidência de luz por 7 dias. Após, preparou-se o meio BDA, misturou-se 180mL de meio e 20mL de extratos, dentro de uma erlemayer, levou-se a autoclave, por um ciclo de 1.4 a.t..m durante 20 minutos. Retirou-se os erlemayers, distribuiu-se os meios nas placas de petri e o fungo Rhizoctonia solani foi repicado nas placas, as quais serão alocadas em BOD e realizadas as análises do crescimento a cada 48h, anotou-se as medidas e fez-se a estatística. Ao final do experimento obtivemos resultados satisfatórios já que, todos os extratos testados inibiram o crescimento o fungo, mesmo que, em menores porcentagens, isso mostra que extratos vegetais podem ser uma alternativa viável ao uso de químicos, levando em conta sua eficiência e menor custo. Os melhores extratos demonstraram uma taxa de 45,25% e 44,41% de inibição, estes sendo preparados com Pariparoba e Barbatimão, estas duas plantas demonstraram serem as melhores em questão de inibição.