O fungo Rhizoctonia solani é reconhecido como uma das principais ameaças à produção de soja no Brasil, atuando diretamente na saúde das plantas ao provocar doenças graves como a queima de folhas e a mela, que são capazes de reduzir significativamente a produtividade das lavouras. Dada a relevância de desenvolver métodos de controle que sejam tanto eficazes quanto seguros para o meio ambiente e para a saúde pública, a busca por alternativas mais sustentáveis se faz necessária. Portanto, o desenvolvimento de alternativas naturais que possam combater patógenos como o Rhizoctonia solani sem causar danos à saúde humana e ao ecossistema é de extrema importância. Com o objetivo de investigar soluções viáveis e menos nocivas para o controle de fungos em plantações de soja, o presente estudo foca na avaliação da atividade fungicida de extratos de várias plantas, como o cravo, o gengibre, a goiabeira, o tomilho, a amora branca, a erva doce, o sene, a ora pró-nóbis, a Tansagem, a hortelã, o boldo e a canela. Essas plantas foram selecionadas com base em estudos preliminares que sugerem seu potencial fungitóxico. Para o experimento, os extratos dessas plantas foram cuidadosamente preparados em diferentes concentrações —5,10,15 e 20 g/L em solução aquosa — a fim de identificar o nível de eficácia na inibição do crescimento do fungo R. solani. As metodologias empregadas incluirão a preparação do meio BDA (Batata, Dextrose, Ágar) para o cultivo in vitro do fungo, seguindo-se a inoculação em placas de Petri e a incubação em estufa BOD, onde foi obtida a análise detalhada do crescimento micelial sob condições controladas. Os resultados encontrados demonstram a eficiência do uso de extratos vegetais aquosos, a diminuição encontrada no uso de alguns extratos mostrou-se significativa como observadas principalmente do extrato de Boldo do Chile e Erva Doce. Sendo assim pode-se confirmar que com estudo e aprofundamentos em seus potenciais fitopatológicos, o uso de Extratos vegetais é uma alternativa viável ao uso de agroquímicos.