Este trabalho tem o objetivo de esclarecer as nossas principais dúvidas e questionamentos em relação ao tema Inseminação Artificial (IA) em equinos, com o foco em bem-estar e o melhoramento genético. A inseminação em éguas equivale a introdução artificial do sêmen, com o objetivo de gerar uma prenhez, sendo uma biotecnologia cada vez mais utilizada no meio equestre, já que ela reduz a contaminação de doenças venéreas e contribui para o melhoramento genético. Com a possibilidade de transportar o sêmen entre países, levando-o até e égua que queira gerar um produto. É possível aprofundar-se no estudo do melhoramento genético, em busca do ideal para a criação, morfologia ou para o esporte, assim como também aumentar o número de progênies de um mesmo garanhão. Quanto à égua é possível gerar até 10 embriões na temporada reprodutiva, com o auxílio de éguas receptoras, assim a genitora pode continuar a carreira esportiva, já que o produto é gestado por outra. Realizamos entrevistas presenciais em um Centro de Reprodução Equina e questionários on-line com profissionais (instrutores e veterinários) e atletas. É nítido que o meio equestre já é apaixonado por esta técnica, queremos, agora, trazer palco para a IA fora de seu público comum. Nosso principal objetivo é conseguir mostrar que a biotécnica é saudável para os animais e o bem-estar, assim como o respeito, são prioridade tanto para os proprietários, instrutores quanto, principalmente, para os veterinários. O Brasil é o segundo país que mais utiliza a inseminação artificial em equinos, atrás apenas dos Estados Unidos, e estudos sobre o assunto crescem a cada mês, com um intuito entre todos: saúde animal.