Todos os anos, milhões de toneladas de lixo são despejados propositalmente ou caem por acidente no mar. Com a pesquisa realizada observou-se que a população está cada vez mais consciente desse problema, mas que são poucas as propostas de soluções viáveis e sustentáveis. Todas as pessoas que vão à praia gostam de ter um local limpo para poderem aproveitar o verão. As integrantes deste projeto por se sentirem incomodadas com o tema resolveram realizar esta pesquisa em 2019 e dar continuidade com outra proposta de problema em 2021. A nova pergunta será: como a questão do lixo marinho é tratada nas escolas de Araricá e região? Destaca-se que, segundo a pesquisa realizada em 2019 com a comunidade escolar do Colégio Luterano Sião (pais), algumas pessoas deixam de ir às praias por conta deste problema ambiental. Ao realizarmos as pesquisas com a prefeitura do litoral percebemos que ainda há poucas iniciativas para sanar a problemática. Acerca disso, desenvolvemos uma lixeira sustentável que poderia ser utilizada nas praias do Rio Grande do Sul. Destaca-se que o lixo marinho está presente em diversas praias do mundo, inclusive nas praias gaúchas, afetando uma grande diversidade de seres que vivem nas regiões marinhas, e com isso desequilibrando os ecossistemas marítimos. De acordo com o site https://www.bbc.com/portuguese/geral-45519251 desde os plânctons até as baleias, o aumento do número da ingestão de plástico vem aumentando muito. Com as milhões de toneladas que estão sendo despejadas no mar anualmente, esses animais acabam ingerindo, sem querer ou por confundir com comida, pequenos/médios/grandes fragmentos de lixo. Mas, porque eles confundem esse lixo com comida? Estudos recentes apontam que, o lixo não se parece apenas com comida, ele também tem cheiro e gosto de comida. O pesquisador Erik Zttler, em uma entrevista disse: “Quando for à praia, tente cheirar um pedaço de plástico. Ele acaba ficando com cheiro de peixe.” Isso acontece, porque depois que o lixo é depositado na água, rapidamente ele recebe uma camada de micróbios, normalmente chamados de “plastisfério”. Essa camada libera um certo odor e um certo gosto, que fazem o detrito ficar com gosto e cheiro de peixe. Assim como muitas pessoas se sentem, incomodadas em ir à praia e encontrar lixo, os animais também sofrem com isso, pois eles acabam se confundindo com comida e sofrendo muito e muitas vezes indo a óbito. Por isso, o objetivo geral desta pesquisa foi: mostrar a importância de se trabalhar sobre o lixo marinho na escola desde o Ensino Fundamental até o Ensino Médio. E os objetivos específicos foram: identificar como os professores estão trabalhando sobre a temática, construir material pedagógico sobre o papel de cada um na diminuição deste lixo e que auxilie os professores nesta abordagem, contatar os municípios pesquisados na região litorânea para fazer uso desse material, utilizar a lixeira sustentável construída como exemplo de amenização do problema. A metodologia do trabalho contou com a contribuição do responsável ambiental dos municípios de Tramandaí, Torres, Gravataí, Imbé e Arroio do Sal e, também com a opinião dos pais do Colégio Luterano Sião, em 2019, e agora, em 2021, com a opinião dos alunos do Colégio Luterano Sião e demais escolas de Araricá. A pesquisa do corrente ano se deu por meio de um questionário online criado no do Google Formulários. Ressalta-se que a participação em diferentes feiras no ano de 2019, incluindo a Feira das Faculdades Integradas de Taquara – FACCAT, a qual ficamos em primeiro lugar, permitiu outra visão sobre a temática e por isso decidiu-se focar na conscientização no ambiente escolar em 2021. Além da pesquisa com os alunos de sexto ano ao ensino médio dos alunos do município de Araricá, produziu-se vídeo de conscientização, pretende-se conversar com um profissional de informática sobre a elaboração de jogos online, espera-se que o projeto possa auxiliar os professores na abordagem do assunto em sala de aula.