Este trabalho trata da realidade de vida da população LGBTQIA+ e do preconceito sofrido por este grupo. A razão desta pesquisa se deve ao fato de percebermos que a homotransfobia afeta as pessoas e acreditamos que a sociedade não aceita quem é diferente. Entende-se por homotransfobia a violência sofrida por pessoas que não se encaixam no padrão cis heterossexual. Para atingir nossos objetivos, realizamos pesquisa bibliográfica e fizemos pesquisa qualitativa com variados membros do grupo estudado, com idades e origens sociais diferentes. Após, fizemos pesquisa quantitativa com os estudantes de 6º a 9º ano da nossa escola e com seus responsáveis, para identificar tipos de preconceito e o conhecimento das famílias sobre o assunto, bem como comparar os resultados entre jovens e adultos. Ainda entrevistaremos um especialista e estabeleceremos uma estratégia para campanha contra a homotransfobia, com palestras para nossa comunidade. Como resultados, destacamos que todos os entrevistados da pesquisa qualitativa já sofreram algum tipo de preconceito, sendo ele físico ou psicológico. As pessoas deste grupo sentem-se diferentes dos demais já na infância. Quanto aos transexuais, nem todos têm o interesse em fazer cirurgia de adequação sexual. Entre outros resultados, podemos afirmar pelas entrevistas que mulheres com aparência feminina sofrem menos preconceito, independente de sua sexualidade. Na pesquisa quantitativa, percebemos que os estudantes têm maior capacidade de aceitação do grupo LGBTQIA+, se comparados aos familiares adultos. A maior parte dos adultos não estudou o assunto nem têm interesse em conhecê-lo e as religiões praticadas pelos familiares podem agir como fator discriminatório. Como conclusões preliminares, percebemos que a sociedade ainda desconhece o assunto, o que causa atitudes preconceituosas contra a comunidade LGBTQIA+.