O projeto “Macaco Branco e Bom Jardim: A Fascinante história da comunidade quilombola.”, tem por objetivo resgatar os fatos históricos que permeiam a formação da Comunidade Quilombola, traçando um paralelo com a atualidade evidenciando as histórias de sucesso que se construíram ao longo do tempo. O problema que motivou nossa pesquisa foi: Como se deu a formação da Comunidade Quilombola do Macaco Branco e Bom Jardim em Portão, RS, e quais histórias se construíram ao longo do tempo? Este estudo científico é caracterizado por uma pesquisa que envolve levantamento bibliográfico, documental, histórico e antropológico, incluindo coleta de dados, entrevistas com profissionais, rodas de conversa com membros da comunidade e estudo de caso. A nossa escola recebe o título de escola quilombola, recebemos almoço em função deste título, muitas universidades como a Unisinos e a UERGS vieram fazer pesquisas e registrar a história da formação do quilombo, inclusive tendo a nossa escola como ponto de apoio. No entanto, investigando a nossa comunidade escolar, descobrimos que esta história magnífica é muito pouco conhecida e há poucos registros físicos para pesquisa na biblioteca. Por isso, optamos pela história oral como principal fonte e decidimos elaborar um E-book e uma exposição fotográfica permanente. Em tempos onde o preconceito racial precisa ser banido das nossas relações, nada melhor do que conhecer a história da formação do Quilombo Morro do Macaco Branco e Bom Jardim com o objetivo de romper as amarras, assim como as cordas que dividiam nos salões de baile em brancos e negros foram sendo vencidas, o nosso preconceito precisa ser vencido. Temos toda a consciência de que o caminho ainda é longo e árduo para vencer o racismo, mas é preciso olhar com outros olhos e valorizar todas as conquistas do nosso povo afro. Com nossas pesquisas, constatamos que o “Quilombo Macaco Branco e Bom Jardim” é certificado pela Fundação Cultural Palmares. A formação da comunidade remanescente se caracteriza pela trajetória de João Antônio de Oliveira e Noé Rodrigues da Rosa. E segue a luta pela regularização fundiária.