“Os borrachudos” é fruto de uma pesquisa que começou no início do ano na Escola Municipal de Ensino Fundamental Balduíno Wasem, localizada na cidade de Sapiranga / RS. Durante o recreio os alunos foram picados por uma quantidade significativa de borrachudos o que ocasionou uma grande discussão sobre o assunto. A justificativa dessa pesquisa está ligada por esse grande aumento da circulação do borrachudo em nossa escola. O problema de pesquisa é: porque nos últimos anos tem aumentado a circulação do borrachudo em nossa escola. Nosso objetivo é entender o que tem provocado esse aumento. As principais hipóteses que surgiram foram: relação com o arroio perto da escola, a interferência da vegetação e mata ciliar ao redor do arroio. Iniciamos com pesquisas em livros e sites na sala de informática, realizamos uma saída de campo até o arroio perto da escola para localizar ovos e larvas de borrachudos, onde observamos que há pouca vegetação e mata no local. Recebemos a visita da secretaria de saúde que explicou sobre a epidemiologia do mosquito e do Cemeam que explicou os aspectos ecológicos, ensinando que precisamos plantar árvores ao redor do arroio para que os animais ao beberem água sejam predadores dos borrachudos, evitando que estes venham até a escola. Aprendemos que as fêmeas do borrachudo são as que se alimentam de sangue, enquanto os machos se alimentam da seiva das plantas e que ao redor dos arroios deve haver mata ciliar para que se mantenha o equilíbrio da cadeia alimentar, evitando superpopulação dos mosquitos. Na metodologia prática fizemos um creme hidratante para nossa pele, pois o repelente comum não é eficaz para o borrachudo. A pesquisa resultou nos seguintes conhecimentos: Somente a fêmea se alimenta de sangue. O creme hidratante forma uma camada protetora com maior capacidade repelente. O borrachudo só se cria em água corrente e limpa. Carece de vegetação ao redor do arroio. Há um desequilíbrio de espécies de animais nas proximidades do arroio o que faz com que aumente o borrachudo na escola. O município de Sapiranga faz o controle e o monitoramento dos ovos e das larvas passando a cada 15 dias um produto dentro do arroio. Concluímos que podemos ajudar a diminuir essa circulação de mosquito na escola, não jogando lixo na natureza, plantando árvores, preservando a mata ciliar e não matando os animais da floresta, pois são ações que mantém o equilíbrio ecológico.