O uso excessivo de plástico no cotidiano tem despertado crescente preocupação entre cientistas e pesquisadores devido aos seus potenciais impactos na saúde humana. Presente em praticamente todos os aspectos da vida diária, o plástico proporciona praticidade, mas também carrega riscos significativos, especialmente quando utilizado em embalagens de alimentos. Estudos recentes sugerem que a exposição a certos componentes tóxicos presentes no plástico, como o Bisfenol A (BPA) e a dioxina, pode estar associada a uma variedade de problemas de saúde, incluindo distúrbios endócrinos, doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes tipo 2 e câncer. Diante desse cenário, o projeto de pesquisa intitulado “Os efeitos das embalagens plásticas de alimentos para a saúde” busca compreender os impactos do uso de embalagens plásticas na saúde humana, com um enfoque especial nos riscos associados aos componentes tóxicos que podem ser liberados por esses materiais.O estudo se propõe a investigar como as embalagens plásticas utilizadas na alimentação afetam a saúde humana, tendo como objetivo central explorar os efeitos adversos dessas substâncias. Para alcançar esse objetivo, o projeto pretende identificar os principais tipos de plástico utilizados em embalagens de alimentos, analisar os componentes químicos potencialmente prejudiciais à saúde e propor estratégias eficazes para reduzir o uso de embalagens plásticas na alimentação, de modo a mitigar os riscos à saúde.Partindo da hipótese de que certos tipos de embalagens plásticas podem afetar negativamente a saúde humana, o estudo considera também a possibilidade de que todos os tipos de plástico apresentem riscos à saúde, embora em graus variados, além de questionar a segurança das embalagens plásticas de alimentos, que, se utilizadas inadequadamente, podem se tornar prejudiciais. A justificativa para este estudo é evidenciada pela observação cotidiana do uso massivo de plástico, especialmente em ambientes frequentados pelos estudantes da Impulso Bento, turma 31. A conscientização sobre os riscos à saúde associados ao uso de embalagens plásticas, especialmente na alimentação, e a necessidade de explorar alternativas mais seguras e sustentáveis, motivaram a realização desta pesquisa. Os resultados preliminares indicam que o uso excessivo ou inadequado de embalagens plásticas pode, de fato, acarretar riscos à saúde, principalmente devido à liberação de substâncias tóxicas como o Bisfenol A e a dioxina. Através de atividades teóricas e práticas, os estudantes conseguiram identificar os principais tipos de plásticos utilizados em embalagens de alimentos e compreender os componentes que podem ser prejudiciais à saúde humana. Isso reforçou a necessidade de adotar práticas seguras, como evitar aquecer alimentos em recipientes plásticos não adequados e buscar alternativas ao uso de plásticos na alimentação diária. O estudo concluiu que os principais componentes do plástico que podem causar danos à saúde são o Bisfenol A e a dioxina. A partir dessa compreensão, os estudantes foram capazes de propor estratégias para reduzir o uso de plásticos na alimentação, tais como substituir utensílios plásticos por alternativas mais seguras, evitar o uso de plásticos em altas temperaturas (como em micro-ondas e máquinas de lavar louças) e adotar embalagens próprias para o aquecimento de alimentos. Essas práticas, se adotadas, podem contribuir significativamente para a mitigação dos riscos à saúde associados ao uso de embalagens plásticas.