A comunidade quilombola do Morro do Macaco Branco, localizada no município de Portão, Rio Grande do Sul, é um exemplo notável de resistência e empreendedorismo. A comunidade é formada por descendentes de africanos escravizados, tem uma história rica e uma cultura vibrante que são preservadas e promovidas através de diversas iniciativas empreendedoras. O empreendedorismo na comunidade quilombola do Morro do Macaco Branco é impulsionado por uma combinação de necessidade e oportunidade. Muitas das iniciativas visam não apenas a geração de renda, mas também a preservação cultural e a sustentabilidade ambiental. Alguns exemplos de empreendimentos incluem o artesanato, o turismo comunitário e a agricultura familiar. Os estudantes do 5° ano após estudarem sobre o que significa ser empreendedor, colocaram a mão na massa e começaram a produzir artesanatos como: pulseiras, cordinhas de celular, lápis e canetas personalizadas, venderam lanches e ainda na oficina de educação ambiental plantaram e cultivaram uma horta, plantaram mudas de girassóis e confeccionaram vasos temáticos para plantas usando garrafas pet. Realizamos uma saída de campo para conhecer o projeto de turismo chamado “Trilha do Paredão” que existe na comunidade, o custo foi pago pelo lucro das ações de empreendedorismo realizadas pelos estudantes. O empreendedorismo na comunidade quilombola do Morro do Macaco Branco representa uma combinação de resistência cultural e inovação econômica. Com o apoio adequado e a valorização de suas práticas e saberes tradicionais, a comunidade tem o potencial de alcançar uma sustentabilidade econômica que respeite e preserve sua identidade cultural. O fortalecimento dessas iniciativas é crucial para garantir a autonomia e o desenvolvimento das comunidades quilombolas em todo o Brasil. Palavras-chave: Empreendedorismo; Quilombo; Sustentabilidade.