Durante uma roda de conversa com a turma, em um momento de curiosidade coletiva, uma criança levantou uma questão instigante ao ouvir a palavra “mundo”: “Por que o mundo gira?”. A partir dessa simples e profunda pergunta, as mentes das crianças começaram a fervilhar com ideias e hipóteses. Animadas pela reflexão do colega, várias tentativas de explicar o conceito de “mundo” emergiram, cada uma revelando uma visão única e encantadoramente ingênua do que ele poderia ser. Para estimular ainda mais essa exploração, a professora sugeriu que as crianças compartilhassem suas percepções sobre o significado da palavra “mundo”. Foi então que surgiram uma diversidade de respostas, tão criativas quanto inusitadas: “O mundo é lá fora” – disse Helena, referindo-se talvez ao desconhecido além da sala de aula; “O mundo é a lua” – sugerindo uma perspectiva celeste; “O mundo é um lugar para a gente ficar seguro” – ponderou Inácio, associando o mundo à ideia de proteção; “O mundo é um furacão” – expressou Isaac, revelando uma imagem cheia de energia e movimento; “O mundo é um ténis” – declarou Pedro, numa associação lúdica e imaginativa; “O mundo gira” – afirmou Maria Clara, focando no movimento constante da Terra; “O mundo é rua” – refletindo talvez o espaço urbano e cotidiano; “O mundo tem arbustos, plantas, sol, flores, árvores, todo tipo de coisa para nos proteger” – explicou Laura, destacando a natureza que nos rodeia; “O mundo é nossa casa” – reforçou Laura, ligando o conceito de mundo ao lar comum de todos; “O mundo é redondo” – sentenciou Arthur C., já com uma noção geométrica mais apurada; “O mundo é quadrado” – contrapôs Isaac, mostrando a diversidade de visões; “O mundo é bolinha” – concluiu Aylla, com simplicidade e ternura. A partir dessas hipóteses, a turma mergulhou em uma sequência de pesquisas e descobertas, que começou pela compreensão do que é o “mundo” e expandiu-se para temas maiores, como o sistema solar, as galáxias e o universo. Uma jornada de aprendizado que, impulsionada pela curiosidade infantil, levou todos a explorar o vasto e fascinante desconhecido.