De acordo com um novo ranking global, que mede o nível de educação financeira de 144 países, revelou que o Brasil está na 74ª posição, atrás de alguns dos países mais pobres do mundo como Madagascar, Togo e Zimbábue. A Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF) possui o propósito de estimular o exercício da cidadania, ao prover intervenções que auxiliem os brasileiros a serem financeiramente mais conscientes. E como instituição de ensino temos a missão de abordar o assunto em diferentes componentes curriculares. Em vista de tal fato, a hipótese formulada nesse trabalho foi que é possível instigar o aluno, por meio de atividades lúdico-educativas, fornecendo informações e orientações que favoreçam a construção de um pensamento financeiro consciente e saudável, além do envolvimento com a cultura da cooperação e conscientização. Para uma melhor compreensão acerca do assunto, foram oportunizadas vivências significativas e inovadoras, além de novas experiências e ações voltadas ao consumo exagerado. Esse comportamento pode se caracterizar pelo desenvolvimento de uma conduta compulsiva, em que a pessoa consome objetos, serviços ou alimentos de maneira exagerada e sem refletir sobre a real necessidade de fazer uma compra. As aprendizagens obtidas em sala de aula e a campo contribuíram para o desenvolvimento do senso crítico-reflexivo, que passaram a observar, compartilhar e agir perante o atual quadro, tornando-se porta vozes junto à família e a comunidade. E assim, adotando medidas simples verificou-se que os alunos compreenderam a relevância do trabalho em grupo cooperativo e consumo consciente e que esse processo de aprendizagem deve ser constante.