O projeto foi desenvolvido para educar estudantes do 5º ano sobre a violência doméstica contra mulheres, com foco na identificação, prevenção e na importância do respeito. A iniciativa surgiu a partir de uma proposta do gênero textual jornal, na qual os estudantes notaram a alta incidência de casos de violência contra mulheres e feminicídio reportados na mídia. Esse reconhecimento despertou um interesse e uma necessidade urgente de abordar o tema, evidenciando sua relevância e a necessidade de discussão na turma. A violência doméstica e o feminicídio são problemas graves que afetam a segurança e o bem-estar das vítimas, tendo impactos negativos significativos em suas comunidades. Mulheres e meninas são particularmente vulneráveis a essas formas de violência, que resultam em danos físicos e emocionais e na perda de oportunidades. O contexto do projeto visava promover a conscientização precoce e a educação sobre respeito mútuo e igualdade de gênero. Ao informar as crianças sobre seus direitos e responsabilidades, o objetivo era prepará-las para reconhecer sinais de abuso e fomentar uma cultura de respeito e empatia. O problema central abordado foi como estudantes do 5º ano poderiam compreender e contribuir para a prevenção da violência doméstica. A pesquisa partiu da hipótese de que, quando adequadamente informadas, essas crianças poderiam entender o conceito de violência doméstica e a importância de buscar ajuda, além de orientar pessoas em sua família e comunidade. Além disso, considerou-se que atividades educativas seriam eficazes para ajudar os estudantes a identificar comportamentos prejudiciais e a promover respeito e empatia. Para atingir esses objetivos, foram definidos conceitos claros sobre violência doméstica, explicados seus impactos e ensinados a reconhecer comportamentos prejudiciais, incentivando atividades que promoviam o respeito entre os estudantes. Entre as atividades realizadas, destacam-se a pesquisa bibliográfica sobre o tema, atividades em sala de aula como leitura de histórias, discussões guiadas e a criação de histórias em quadrinhos. Também foram produzidos folders explicativos sobre o que é violência doméstica e como buscar ajuda, e cartazes com informações foram espalhados pela escola. Além disso, foram promovidas palestras com profissionais especializados, como assistentes sociais e representantes da Brigada Militar, com a Patrulha Maria da Penha.