O tema escolhido pelo nosso grupo foi violência contra as mulheres sendo estea definido como violência de gênero e que resulta em danos físicos, mentais e sexuais, além das ameaças verbais (que também contam como uma forma de violência). A necessidade de discutir esse tema é extremamente grande, pois assim podemos mostrar mais como a realidade é, mudando o pensamento de muitas pessoas que não levam a agressão contra as mulheres a sério, seja em virtude de um pensamento machista ou por não ter conhecimento suficiente. A falta de conhecimento, fazem com que muitas mulheres vivenciem diversas formas de violência em suas casas. Nossos questionamentos vem de encontro com o combate do desconhecimento e visam possibilitar que as pessoas reflitam e discutam mais sobre o tema da violência contra a mulher. Um dos nossos objetivos é buscar informar o máximo de pessoas da nossa escola sobre a agressão contra a mulher. Concluímos que existem muitos tipos de violência em razão de gênero e que nem sempre a vítima vai conseguir sair da situação em que se encontra. Partimos da hipótese de que os estudantes de nossa comunidade não têm muito conhecimento sobre esse assunto. Acreditamos que esse tema não é abordado ou debatido na escola. Além disso, supomos que as vítimas, em virtude do desconhecimento, não se reconhecem como vítimas ou não sabem como denunciar. Nosso problema de pesquisa se centra em duas questões: Como combater o desconhecimento e possibilitar que as pessoas reflitam e discutam mais sobre o tema da violência contra a mulher? Quais os tipos de violência contra a mulher? Um dos nossos objetivos é buscar informar o máximo de pessoas da nossa escola sobre a agressão contra a mulher. Obter mais conhecimento e informações sobre o assunto. Ajudar as pessoas a identificarem o tipo de agressão que sofreram, porque esta não é só física. Conscientizá-las de procurar ajuda e denunciar seus agressores. Através de uma pesquisa bibliográfica, pretendemos entender mais sobre a violência contra a mulher, e por meio de uma pesquisa quantitativa, questionamos se os estudantes da EMEB Martha Wartenberg entendem a importância desse tema. Com o uso dos formulários, algumas perguntas foram feitas para os estudantes do 9°, 8° e 7o ano da Escola Municipal de Educação Básica Martha Wartenberg com a intenção de descobrir a forma como a agressão contra a mulher é tratada na escola. Nossas questões norteadoras são informar o máximo de pessoas sobre a agressão contra a mulher. Obter mais conhecimento e informações sobre esse assunto e ajudar as pessoas a identificarem a agressão. Segundo dados do boletim “Elas Vivem: Liberdade de Ser e Viver”, divulgado no início desse ano, a cada 24h ao menos oito mulheres são vítimas de violência. No ano de 2023, foi registrado que 3.181 mulheres foram vítimas de violência, mostrando um aumento de 22,4% em comparação a 2022. Ameaças, torturas, agressões, ofensas, assédio e feminicídio são as inúmeras violências sofridas que não terminam ou se esgotam em relação às mortes registradas. Os dados monitorados apontam que 586 mulheres são vítimas de feminicídio. Isso significa que, a cada 15 horas, uma mulher morreu em razão de seu gênero, predominantemente pelas mãos do próprio parceiro ou ex-parceiros (72,7%). A Lei Maria da Penha distinguem 5 tipos de violência contra a mulher, que são: psicológica, física, sexual, moral e patrimonial . Essas formas de agressão são complexas, perversas, não ocorrem isoladas umas das outras e têm graves consequências para a mulher. Qualquer uma delas constitui ato de violação dos direitos humanos e deve ser denunciada. Assim, podemos concluir que existem muitos tipos de violência em razão de gênero e que nem sempre a vítima vai conseguir sair da situação em que está, seja em virtude de uma dependência emocional ou mesmo por medo de denunciar, ou ainda por não se reconhecer como vítima.