Pesquisando sobre o tema do nosso trabalho descobrimos que o nome vírus é uma palavra que vem do latim e significa “veneno ou toxina”, e representa organismos microscópicos muito pequenos e simples que se destacam pela ausência de células, portanto o vírus é incapaz de se reproduzir de maneira independente, necessitando a participação de uma célula. Cada vírus tem a capacidade de infectar um tipo de células, portanto cada vírus possui um tipo de hospedeiro. O vírus é composto por material genético (DNA ou RNA) e está envolvido por uma cápsula protetora chamada de capsídeo e um envelope que é derivado da membrana plasmática da célula onde o vírus reproduziu-se. O vírus para grande parte da população é apenas causador de doenças graves chamadas de viroses que podem ser prevenidas com vacinas. As vacinas induzem o corpo a produzir anticorpos para a defesa quando realmente o organismo for invadido por um patógeno viral.Elas atuam por meio do desenvolvimento da chamada “memória imunológica”. Considerando que a maioria das pessoas não têm consciência do papel que os vírus desempenham na manutenção de grande parte da vida na Terra, porque temos a tendência de focar apenas nos problemas que eles causam à humanidade. Observa-se através da pesquisa que a grande maioria dos virologistas estudam apenas os agentes patogênicos. No entanto, recentemente uns poucos pesquisadores começaram a investigar os vírus que nos mantêm vivos e também o nosso planeta, em vez de nos matar. Diante dessa pesquisa muitos cientistas têm certeza de que, sem os vírus, a vida no planeta, tal como a conhecemos, deixaria de existir. A grande maioria dos vírus cumprem um papel importante na manutenção do equilíbrio do ecossistema. Assim sendo, se os vírus desaparecessem de repente, algumas populações bacterianas cresceriam desproporcionalmente; outras poderiam ser vencidas e deixarem de crescer por completo. Isso seria particularmente problemático nos oceanos, onde mais de 90% desses microrganismos produzem cerca da metade do oxigênio do planeta. Assim, diante de uma pandemia, pode-se pensar que os vírus existam com o único propósito de criar caos na sociedade e de fazer a humanidade sofrer com as doenças que causam. Considerando que eles mataram um número incalculável de vidas durante milênios, como a atual pandemia de covid-19 é só mais uma de uma série de contínuos e intermináveis ataques virais. Se existisse a possibilidade de fazê-los desaparecerem, a maioria das pessoas provavelmente abraçaria essa oportunidade. Mas seria um erro fatal mais letal, na verdade, do que poderia ser qualquer vírus. “Se todos os vírus desaparecessem repentinamente, o mundo seria um lugar maravilhoso por cerca de um dia e meio, e logo morreríamos. Esse seria o resultado final”, diz Tony Goldberg, epidemiologista da Universidade de Wisconsin-Madison. O desaparecimento dos vírus, em outras palavras, impactaria o potencial evolutivo de toda a vida no planeta, incluindo o Homo sapiens, pois os elementos virais representam aproximadamente 8% do genoma humano e os genomas dos mamíferos em geral incluem cerca de cem mil restos de genes que se originam a partir de vírus. Podemos e devemos mudar a nossa forma de pensar e agir coletivamente. A busca por novas descobertas é um caminho para um mundo melhor, e o vírus faz parte de toda essa evolução.