Educação Financeira é, em resumo, o aprimoramento da compreensão dos indivíduos sobre aspectos da vida financeira e das finanças pessoais e é, em geral, um tópico não tão pautado no Brasil, no que se diz respeito à escolarização e ao conhecimento da população como um todo acerca da pauta. O tema Educação Financeira é, normalmente, disseminado pela internet, em conteúdos audiovisuais, textos, cursos e qualquer outro meio que a internet venha a possibilitar . O tema não é tão presente fora disso, não costuma estar incluído no currículo escolar, por exemplo. O endividamento com cartão de crédito no Brasil é volumoso, segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), é a maior causa de endividamento da população brasileira. A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) demonstrou que, em agosto de 20021, a taxa de famílias brasileiras endividadas foi de 67,2%, enquanto a série histórica da mesma pesquisa demonstra que o cartão de crédito foi o maior tipo de dívida contraída em todos os levantamentos realizados. O cartão de crédito se tornou um grande fator de endividamento pois é um item com alta disponibilidade e fácil uso. O cartão de crédito pode ser, de fato, um útil aliado no que se diz respeito ao poder de compra de quem usa, porém, se mal utilizado, se vê uma conclusão igual a situação atual da população brasileira. Assim, buscando relacionar a falta de educação financeira no Brasil, este trabalho irá discorrer sobre essas dívidas e sugerir uma forma de diminuí-las. Baseando-se em análises de dados (como a própria Peic), leitura de pesquisas, livros e discussões sobre o tema (como o livro FInanças Pessoais: fundamentos e dicas, de Valdemir Pires) , se observou que a educação financeira, disseminada na sociedade brasileira, faria com que um aumento da adesão da educação financeira faria com que indivíduos se endividarem menos pois, dessa forma teriam maior controle sobre suas finanças, desde que a educação financeira seja passada ao público de forma adequada a realidade do próprio. Dessa forma, é notório que a educação financeira, se disseminada, poderia ser de grande proveito para a sociedade, pois, uma vez que se possui um apropriado conhecimento sobre educação financeira, indivíduos poderiam ter maior controle de suas finanças pessoais, tomando melhores decisões financeiras. Assim, a educação financeira tem potencial de ser lucrativa à iniciativa privada, além de um aumento da participação governamental na disseminação do tópico, que se prova necessário.