RESUMO O transtorno bipolar (TB) ou psicose maníaca depressiva como era chamado no passado, é um dos tipos mais graves de doença mental. Afetando 4% da população brasileira, representando mais de oito milhões de pessoas (ABTB, 2020). O TB vai além de uma pequena variação de humor ou de atitudes que acontecem no dia a dia, aonde se acorda feliz e disposto num dia e no outro desanimado e desmotivado. Assim como a depressão, a bipolaridade é uma doença, que tem como maior característica a oscilação de humor, por isso o nome bipolar, pois alterna entre dois polos, o polo alto que seriam os episódios de mania, euforia, e o polo baixo que são os episódios de depressão, que variam em intensidade, duração e frequência. A partir disso, o Projeto ALIVE auxiliaria no tratamento e na qualidade de vida dos indivíduos com esse sofrimento psíquico utilizando o sensor acelerômetro, já existente na maioria dos smartphones atualmente. A tecnologia nos permitirá através de um aplicativo, monitorar alterações abruptas nas movimentações do paciente, o que seria um indicador de um episódio de alteração no estado de mania ou depressão. O acelerômetro normalmente tem a função nos aparelhos celulares de perceber a posição da tela, para assim, utilizá-la na vertical ou na horizontal. Seu funcionamento se dá na seguinte forma: Primeiramente, uma pequena mola fixada ao aparelho indica qual é a medida de aceleração a cada movimento, uma pequena bola informa se houve ou não movimento de massa. Os dados emitidos pelo sensor são comparados e, após o cruzamento das informações, é possível determinar com precisão exata de que maneira o aparelho está posicionado. Dessa forma, o aplicativo poderá identificar outras alterações diferentes do uso normal, reportando ao App essas mudanças e auxiliando no monitoramento do estado do paciente. E juntamente com os dados diariamente depositados pelo próprio paciente no aplicativo em forma de diário (estado de humor, sono, alimentação, entre outros) ajudará a perceber seus avanços com o tratamento, junto do profissional de saúde, e também seus quadros de declínio. Para construção do aplicativo será utilizada a plataforma Thunkable, essa ferramenta funciona de forma dividida, a primeira parte é a construção do design do aplicativo e a segunda parte é a linguagem de blocos, projetado pelo MIT para adicionar a lógica da interface criada. Sua linguagem funciona como a conexão de “Legos”, fazendo a programação ser mais fácil e compreensível, pois você tem como decidir como cada botão, imagem, texto e ete, irá se comportar. Palavras chave: Transtorno Bipolar. Acelerômetro. M-health.