Desde a infância todos somos ensinados sobre os “cinco sentidos”, tato, olfato, paladar, audição e visão, podendo ter mais de uma percepção de sentidos ao mesmo tempo. É considerado cego ou de visão subnormal aquele que apresenta desde ausência total de visão até alguma percepção luminosa que possa determinar formas à curtíssima distância. O termo deficiência visual engloba pessoas com perda total de visão e também aquelas com diferentes graus de visão residual. O uso de tecnologias 3D aliadas ao design thinking oferece oportunidades para o campo da tecnologia assistiva, combinando tato e audição. Foi selecionado um sensor de toque capacitivo como o responsável pelo feedback de áudio e desenvolvida a programação do sistema. Dessa forma é possível criar um sistema inovador de identificação de objetos, animais e pessoas. O sistema será baseado na plataforma ESP32 CAM WiFi com câmera e utilizará a biblioteca OpenCV para o processamento de imagens. Além disso, contará com um fone de ouvido para fornecer feedback auditivo. Em comunicação com o módulo Ai Thinker A9G GPRS GSM GPS, o sistema será capaz de fornecer a geolocalização. Assim que o protótipo foi finalizado, programação concluída, o roteiro das audiodescrições foi escrito, gravado e incluído no sistema. Por fim, o modelo multissensorial foi avaliado por meio de um teste piloto utilizando tecnologias tanto físicas (hardware) como lógicas (software), posteriormente, foi realizado uma consultoria junto a uma pessoa com deficiência visual, no intuito de otimizar, qualificar, bem como testar o modelo multissensorial, visando observar o desempenho, pontos positivos e negativos. Os resultados indicam que o sistema desenvolvido é eficiente quanto ao auxílio na percepção por uma pessoa com deficiência visual e poderia ser implementado em vários locais diferentes, desde que a programação seja adequada, para promover a acessibilidade. Palavras-chave: Identificação multissensorial, deficiência visual, acessibilidade.