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Atividade antifúngica dos extratos de Allium sativum sobre os fungos causadores das Sigatokas

Resumo do projeto

A bananicultura é um dos principais agronegócios internacionais, garantindo segurança alimentar a mais de 400 milhões de pessoas nos países produtores, sendo amplamente presente no território brasileiro, e a banana, a fruta mais consumida do mundo. O maior consumidor mundial de bananas é o brasil, sendo o quarto maior produtor. Já o Litoral Norte do Rio Grande do Sul, onde eu vivo, o local responsável por 92,3% da produção de bananas do estado. Entretanto, os bananicultores podem ter o seu cultivo devastado pelas Sigatokas, mais precisamente, a Sigatoka-negra e Sigatoka-amarela, causadas pelos fungos Mycosphaerella fijiensis e Mycosphaerella musicola, respectivamente. São doenças foliares que atuam necrosando as folhas da bananeira, diminuindo sua área foliar, e consequentemente sua produtividade, assim, podendo trazer prejuízos de até 100% ao agricultor. Para seu controle, é indicado o uso de agrotóxicos, bem como o controle cultural, que é uma cultura de práticas que visam de impedir a propagação de microclima ideal ao desenvolvimento do fungo, tendo como exemplo a desfolha racional das folhas infectadas. Todavia, os agrotóxicos possuem poder de contaminar água, solo e vegetação, e causar danos à saúde humana, partindo desde leves náuseas e dores de cabeça, até danos nas vias auditivas, abortos espontâneos e alterações celulares associadas a alguns tipos de câncer, fazendo assim importantíssima a busca por alternativas naturais aos mesmos. Diante de tal problema, resolveu-se realizar uma busca bibliográfica através do Portal Capes e Google Acadêmico por potenciais antifúngicos naturais a partir de culturas amplamente presentes no estado. Logo, encontrou-se o Allium sativum, popularmente conhecido como alho. Verificou-se que o mesmo possui como princípio ativo a Alicina, substância que apresenta potencial antifúngico. Então, a presente pesquisa busca avaliar a atividade antifúngica dos extratos aquosos in natura de Allium sativum sobre os fungos causadores das sigatoka-negra e sigatoka-amarela. Na parte experimental os extratos são obtidos através da liquidificação do Allium sativum orgânico e água destilada em diferentes concentrações (20%, 50% e 70%). A quantificação da alicina segue a metodologia de Lawson (1995). A coleta e isolamento dos fungos são realizados a partir das folhas infectadas. Os testes de eficácia do extrato estão sendo realizados com meio ágar dextrose batata. A presente pesquisa apresenta-se não somente como uma alternativa inovadora e sustentável para prevenção e controle das Sigatokas, mas também como uma alternativa aos controles químicos atualmente aplicados, apresentando relevância social e ambiental, ao propor o estudo de um produto economicamente viável e de fácil acesso aos produtores locais. Palavras-chave: Alho; Extrato aquoso; Sigatokas; Controle fúngico; Bananicultura.

Alunos

Amanda de Lorenzi Borges

Orientadores

Flávia Santos Twardowski Pinto

Instituição

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul
Osório /
  Osório –  
  RS –
  Brasil

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Simone Baecker-Fauth
Simone Baecker-Fauth
3 anos atrás

Parabéns Amanda! Trabalho muito interessante com ótimos resultados e bem apresentado!

1+
Tais
Tais
3 anos atrás

Parabéns pelo projeto Amanda! Interessante, muito bem feito e apresentação espetacular.

0
Bruna Calonego
Bruna Calonego
3 anos atrás

Parabénsss Amanda!
Trabalho incrível, de grande relevância! Muito bem apresentado!

0

Alunos

Amanda de Lorenzi Borges

Orientadores

Flávia Santos Twardowski Pinto

Instituição

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul
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