O principal objetivo do presente estudo foi analisar a atuação do medicamento antidepressivo nortriptilina no auxílio do tratamento da doença de Parkinson (DP) e da doença de Alzheimer (DA). A pesquisa, caracterizada como qualitativa descritiva interpretativa, contou com inúmeros artigos científicos, que constam sobre antidepressivos, a classe dos tricíclicos, a nortriptilina, os transtornos de Alzheimer e de Parkinson, assim como seus respectivos sintomas e métodos preventivos, além de referências específicas do uso do medicamento para o tratamento das enfermidades. Os principais sintomas da DP são: lentidão dos movimentos, tremores nas mãos, a diminuição do tamanho das letras ao escrever e distúrbios na fala. Já na DA, os mais comumente retratados são: perda de memória progressiva, mudanças de humor, perda dos movimentos e dificuldade na fala e aprendizado. Ambas as patologias são causadas, de maneira geral, pela morte de células cerebrais, estando relacionadas principalmente com o processamento de proteínas, que acabam se acumulando entre os neurônios e prejudicando seu funcionamento. Novas pesquisas surgiram no ramo medicinal, e estudos em potencial dizem que o uso do antidepressivo nortriptilina pode auxiliar no controle e amenização dos sintomas das doenças de Parkinson e Alzheimer, visto que foca justamente no processo de proteínas no cérebro e na interrupção deste mecanismo de defesa que faz com que as células morram. Portanto, ao final do estudo concluímos que, apesar de ainda não haver fundamentação teórica suficiente para comprovar por completo a ação do medicamento, com os avanços tecnológicos a nortriptilina, administrada de acordo com cada neurodegeneração, pode auxiliar no tratamento das mesmas e, não obstante, fazer parte ou proporcionar a descoberta de uma cura.