O presente trabalho apresenta o potencial antibacteriano e antifúngico da substância tanino por métodos de controle microbiano, para a possível criação de um pesticida e/ou herbicida em a substituição de agroquímicos produzidos sinteticamente e que faz mal à saúde humana e ecológica. O processo foi elaborado no laboratório de química, da unidade Fundação Evangélica – IENH, utilizou-se as estufas que se encontravam no laboratório de microscopia e de biologia, e a análise foi feita no laboratório de microbiologia da mesma unidade. Na primeira etapa foram secas, trituradas e passadas em tamis granulométricas as cascas tanto cozidas quanto cruas do pinhão. Na segunda etapa foram preparados os solventes a base de água e água mais etanol 50% v/v, que foram misturados ao pó das cascas formando quatro extratos, os quais foram deixados em repouso por 48 horas e filtrados. Na terceira etapa foram feitos cinco testes antifúngicos e cinco testes antibacterianos, oito deles avaliando os extratos e dois deles avaliando o potencial do etanol. Em conclusão, foi observado que nos extratos que apresentavam maior teor de tanino, como nos extratos de casca crua, foram os que mais apresentaram potencial alto de inibição, tanto das bactérias quanto dos fungos em relação ao etanol. Para uma próxima fase seriam feitos outros tipos de testes biológicos, principalmente em relação a reação das plantas tratadas pelo tanino para a criação do pesticida, o resultado das pesquisas com esse trabalho levam o desenvolvimento de um produto inovador e de alta relevância ambiental, ser extremamente possível. Palavras-Chave Casca de pinhão, Tanino, Pesticida, Agroquímicos, Antibacteriano, Antifúngico, Conservação Ambiental.