Mundialmente o abacaxi é uma das frutas preferidas, sendo produzidos cerca de 19 milhões de toneladas com 920 349 hectares de plantio. Porém, cerca de 45% de sua composição bruta, incluindo a coroa, é descartada sem ser utilizada. Outras condições adversas, como mau armazenamento e transporte inadequado, podem totalizar em um desperdício de até 80%. Portanto, para melhor aproveitamento, o projeto tem como objetivo avaliar o potencial antioxidante e antimicrobiano dos componentes da coroa do abacaxi Ananas comosus. Para isso, foram realizados em triplicata três métodos de extração com três solventes, sendo eles maceração estática, extração por Soxhlet e percolação adaptada com acetato de etila, metanol e etanol. Posterior aos extratos, foram feitas as análises de compostos fenólicos totais, flavonoides totais, atividade antioxidante com radical DPPH e atividade antioxidante com radical ABTS. A partir dos resultados parciais, pode-se concluir que o melhor método de extração é a percolação e o melhor solvente é o metanol. Ainda faltam ser realizadas as análises de difusão em disco contra Staphylococcus aureus e Escherichia coli e cromatografia líquida acoplada à espectrometria de massas para identificação de compostos fenólicos individuais. Só então será possível a análise e discussão final de resultados. Palavras-chave: abacaxi, antioxidante, antimicrobiano.