O projeto de pesquisa “BIOGESSO A BASE DE CONCHAS” tem como objetivo apresentar uma nova forma de gesso para ajudar na recuperação do paciente. As conchas marinhas são formadas de carbonato de cálcio (CaCO3) que pode ser usado para tratamento de doenças causadas pela deficiência do cálcio e também serve como componente estrutural semelhantemente a hidroxiapatita que tem como função preenchimento imediato e no organismo é o constituinte mineral natural encontrado no osso, representando de 30 a 70% da massa dos ossos e dentes. O projeto tem como alvo pessoas que acidentalmente tem seus ossos fraturados ou quebrados, o biogesso auxiliará no processo de recuperação das pessoas que podem variar dependendo da idade e da saúde do paciente. No caso de crianças a regeneração óssea é acelerada pela velocidade do metabolismo jovem, mas em pessoas adultas e idosos é mais lento. Consequentemente o processo pode ser retardado por conta de doenças por exemplo: a diabetes que prejudica a microcirculação ou mesmo a osteoporose que prejudica o metabolismo ósseo. O biogesso é uma nova alternativa que pode substituir o gesso ortopédico hospitalar convencional. A concha marinha é um material de fácil acesso que pode ser derretido para ser feita a montagem de um molde para ser colocado no local machucado, o molde pode ser feito através de uma impressora 3D, o molde do biogesso pode ser em forma de exoesqueleto para que a coceira e o mal cheiro não sejam um problema, assim melhorando um pouco o conforto enquanto se recupera. Por conta da facilidade da obtenção de obra-prima a tendência é que o preço seja abaixo da média e que a princípio seja feito somente o biogesso de forma que não prejudique o ecossistema marinho já que remoção das conchas pode causar diminuição dos organismos e seres que dependem das conchas, pode causar também um aumento da erosão nas praias e impede o reaproveitamento do carbonato pela vida marinha. Palavras chaves: concha, recuperação e conforto.