No Brasil o setor de horticultura possui uma grande importância na economia. O mercado brasileiro de hortaliças é altamente diversificado e segmentado, com o volume de produção concentrado em espécies como batata, tomate, melancia, alface, cebola e cenoura. Tecnologias, tais como controle de temperatura e umidade, possibilitam ao produtor viabilizar economicamente a produção mesmo em condições adversas de clima. (EMBRAPA, 2023). Para o país alcançar índices de grande produção, o caminho não é fácil e nem curto. Contudo vem se buscando ótimos resultados, oriundos de vários anos de pesquisas com melhoramento genético para conseguirmos alimentos de boa procedência e qualidade. A produção brasileira de horticultura, hoje, fica por volta de 20 milhões de toneladas ao ano. Esse número é da Associação Brasileira do Comércio de Sementes e Mudas, também conhecida como ABCSEM. Onde estima-se que quase 2,5 milhões de pessoas trabalhem no setor. A produção de horticultura no Brasil chega a movimentar cerca de 100 bilhões de reais. Para a economia, o setor é importante, devido à estabilidade que deu para a agricultura em manter vendas e mercados abastecidos no Brasil. (AGRO20, 2019). Cada vez mais pessoas estão optando por uma alimentação orgânica, rica em nutrientes e proteínas. Por isso, buscam plantar hortaliças em hortas caseiras, tendo a ausência de agroquímicos. Esse setor tem se desenvolvido pois, leva em conta a atual preocupação em relação a uma alimentação mais saudável, estando diretamente ligada ao aumento da modernização de materiais e maquinários e à inovação da tecnologia voltada para os cultivos, trazendo aumento significativo na produção. (AGRO20, 2019). Entretanto, mais se encontra dificuldades em diminuir a emissão de gases poluentes, tendo assim a necessidade de tornar o consumo cada vez mais prático, sustentável e econômico. Neste contexto o presente projeto teve como objetivo a criação de uma casa vegetativa para facilitar o manejo e o consumo de boas hortaliças dentro de casa, criando assim uma ferramenta capaz de armazenar hortaliças e temperos, que seja de fácil acesso a qualquer pessoa que deseje consumi-la ou utiliza-la em preparos de receitas, sem a preocupação de se deslocar para comprar, ou de não ter hortaliças frescas no momento. O projeto surgiu da necessidade, de diminuir a emissão de CO2, ligada ao grande uso de automóveis utilizados tanto por produtores através do transporte dessas hortaliças até feiras e mercados, mas também do deslocamento de pessoas até estes centros para compra-los. Contou, inicialmente com pesquisas bibliográficas sobre o tema e também com um questionário respondido por alunos, maiores de idade e de forma anônima, filhos de produtores acerca do, conhecimento, uso, espaço e interesse da tecnologia na Horticultura. Com os resultados do questionário foi possível perceber que o problema enfrentado era recorrente nas propriedades, tornando assim, a Casa Vegetativa, uma ferramenta de muita utilidade para a solução destes problemas, uma vez que esses temperos e hortaliças poderão ser acessados e consumidos, sempre que necessário, tento de fácil e rápido acesso a um produto de ótima qualidade, sustentável, e sem o uso de defensivos. PALAVRAS-CHAVE: Olericultura, tecnologia, casa vegetativa.